Uma parcela do agronegócio nacional já tem produtividade média acima dos 4 mil quilos por hectare de soja. Esse “grupo de elite” é composto por produtores que investem regularmente em novas tecnologias e pode ultrapassar 5 mil quilos por hectare nas próximas temporadas.
Como o interesse por novas máquinas agrícolas, sementes e fertilizantes deve continuar intenso a cada safra, a produtividade tende a crescer continuamente. O Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), por exemplo, propõe como meta para o setor fazer com que 10% da área plantada no país (o equivalente a 3 milhões de hectares) produzam entre 4 mil e 5,5 mil quilos por hectare até 2020.
Há produtores muito perto desses resultados. Em Corbélia, região Oeste do Paraná, Marcos Roberto Forte conta nunca ter deixado de investir em insumos, mesmo em temporadas com quebra. Essa regra teria colocado sua propriedade em destaque, entre as cinco mais produtivas do estado, conforme o Cesb.
Na safra 2014/15, ele plantou apenas soja nos 1,2 mil hectares de sua propriedade. Com o bom andamento do clima, a expectativa é colher, em média, 4,2 mil quilos por hectare. Há cinco anos, a produtividade era de 3 mil quilos – atual média estadual –, relata. “Invisto no conjunto completo, desde máquinas, variedades e fertilização. Para a próxima temporada já estou programando corrigir o solo e buscar novas sementes”, acrescenta.
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