Da granja ao mercado: confira as faces da avicultura paranaense em imagens
Por Gabriel Azevedo
16/07/2017 às 23:07
Nesta semana, a equipe roda mais 1,5 mil quilômetros pelas principais regiões produtoras de Santa Catarina. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)
A Expedição Avicultura começou na última segunda-feira (10). O pontapé inicial foi dado no Paraná, estado que responde por 35% da produção e exportação nacional. No ano passado, a cadeia paranaense produziu mais 1,75 bilhão de aves e exportou 1,55 milhão de toneladas embarcadas para 150 países.
Para produzir um diagnóstico técnico e jornalístico desta cadeia, ao longo da última semana, a equipe de jornalistas viajou pelos principais polos produtores da proteína do campeão nacional.
CONFIRA NAS IMAGENS E LEGENDAS O RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA NO PARANÁ
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Primeira parada da Expedição Avicultura, a Frangos Pioneiro, em Joaquim Távora, no Norte do Paraná é uma fábrica de empregos. Na última década, a empresa contratou mais de 150 pessoas por ano.
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Maior empresa da região, a Frangos Pioneiro tem 2,6 mil funcionários de 14 cidades da região. A principal matéria-prima - o frango, claro - é obtida de um entorno ainda maior, 21 municípios, e envolve um sistema integrado com 213 produtores.
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Por dia, na Frangos Pioneiro, são abatidos 185 mil frangos . Em junho, os abates chegaram a 4,07 milhões de aves.
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Da fábrica de Joaquim Távora saem os filés de frango que abastecem as redes Outback, Habibs e Giraffas, entre outras redes consagradas.
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A Frangos Pioneiro exporta 20% da produção para mais de 50 países. O restante é comercializado em todos os estados do país.
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Para atender o mercado árabe, um dos principais compradores do frango nacional, a empresa investiu no abate Halal, a palavra árabe significa legal, permitido, um processo rápido onde o animal não sofre.
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Donos da Pioneiro, Tarcizo Messias dos Santos e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro começaram o negócio em 1983, timidamente, vendendo ração para os avicultores, mas já sonhando em construir um abatedouro. Quatro anos depois faziam o primeiro abate, de 200 aves/dia.
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Na terça-feira (12), a equipe conheceu o novo incubatório da Jaguá Frangos, em Jaguapiatã, no Noroeste do Paraná. Inaugurado no ano passado, foram investidos R$ 38 milhões na estrutura.
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No novo incubatório são chocados 7 milhões de ovos por mês, com capacidade para chegar a 14 milhões.
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A Expedição Avicultura rodou mais 1,5 mil quilômetros pelas principais regiões produtivas do Paraná.
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Ainda na terça-feira (11), a equipe conheceu a GTFoods, em Maringá. Ciliomar Tortola, um dos proprietários, quer passar de 640 mil a 1 milhão de frangos abatidos por dia nos próximos anos.
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Hoje, a empresa GTFoods fatura R$ 2,2 bilhões por ano, exporta para mais de 70 países e emprega 10 mil funcionários.
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A GTFoods tem granjas próprias e 950 integrados para manter um plantel de 31 milhões de frangos. Um exército de aves que consome, todo mês, 1 milhão de sacas de milho, 250 mil sacas de soja e 30 mil toneladas de farelo de soja.
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Na quarta-feira, 12, em Palotina, no Oeste do estado. A equipe conheceu a estrutura da C.Vale, que quer fortalecer a marca no mercado nacional. Na foto, os avicultores cooperados Luiz Carlos e Luciano Miotto.â
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Na quinta-feira (13), a equipe conheceu ao frigorífico da Unitá, marca formada pelas cooperativas Copacol, Coagru e Cooperflora, em Ubiratã, no Oeste do estado. A unidade da Unitá abate 180 mil aves por dia e gera mais de 2 mil empregos diretos na região.
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A unidade está sendo ampliada e deve dobrar de tamanho até 2020. Ao todo, estão sendo investidos R$ 300 milhões na nova unidade, que vai gerar mais 2 mil empregos. O objetivo é abater 360 mil frangos.
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As obras de ampliação do abatedouro estão a todo o vapor e a previsão do início do abate da segunda linha é para o final de 2018.
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Para atender a demanda, foram liberados 150 novos aviários que vão representar um total de 360 mil metros quadrados de estruturas construídas para atender os 50% destinados para os associados da Copacol. Da mesma forma, os cooperados da Coagru também terão mais 150 aviários e 360 mil metros quadrados de construção. Com isso, serão mais 200 mil cabeças por dia.
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A avicultura representa 60% do faturamento da Copacol, cooperativa com sede em Cafelândia, no Oeste do Paraná. Segundo o presidente Valter Pitol, no ano passado, a cooperativa faturou R$ 3,2 bilhões. Além da Umitá, a Copacol tem um frigorífico próprio,onde abate 340 mil cabeças por dia.
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A Expedição Avicultura vai produzir um relatório técnico e jornalístico da atividade.
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Um dos primeiros avicultores cooperados da Copacol, Sadi Paini, tem três barracões em Penha, no Oeste do Paraná. Ele produz 73 mil aves.
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Os avicultores do Paraná abateram 1,75 bilhão de aves em 2016, 4% a mais ante o registrado em 2015 . São mais de 3 mil aves por minuto.
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Para 2017, a cadeia espera um crescimento entre 3% e 6% na produção e exportação de carne de frango no Paraná.
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Segundo o presidente da Coopavel, Divo Grolli, a avicultura respondeu por 25% do faturamento da cooperativa, que no ano passado foi de R$ 2,12 bilhões. O frigorífico da cooperativa fica em Cascavel, no Oeste do estado. Lá são abatidas 250 mil aves por dia.
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A equipe conheceu o recém inaugurado incubatório da Lar, em Itaipulândia, no Oeste do Paraná. A Unidade Incubadora de Ovos, como é chamada, tem capacidade para incubação de 7,3 milhões de ovos ao mês, que somados a estrutura já existente em Santa Helena (PR) permitirão a Lar a produção própria de até 15 milhões de pintainhos ao mês.
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O investimento foi de R$35 milhões. A Lar tem uma rede de aproximadamente 800 aviários que resultam em um abate de 410 mil aves/dia.
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Todo o processo de higienização, transporte e incubação de ovos, vacinação e nascimento dos pintainhos é automatizado.
Sobre a Expedição
Em sua quarta edição, a Expedição Avicultura 2017 faz um novo diagnóstico técnico-jornalístico da cadeia produtiva do frango no Brasil com visitas às principais regiões produtoras e exportadoras da proteína no país. Além dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, contemplados nas edições anteriores, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, passam a fazer parte do roteiro.
O projeto é uma iniciativa do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo e conta com o apoio da Boehringer Ingelheim, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Banco do Brasil, C. Vale Cooperativa Agroindustrial, Integra Foods, Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e Renault.
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