Controle do incêndio permitiu retomada no fluxo de caminhões em Santos.| Foto: Diego Lameiro / Corpo De Bombeiros Da Pmesp

O trânsito de veículos de carga e de passeio é normal na manhã desta segunda-feira (13) nas rodovias de acesso a Santos, maior porto da América Latina, após o fim de uma longa restrição ao fluxo de caminhões em função de um incêndio ocorrido na semana passada, informou a concessionária Ecovias.

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Conforme a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), não há lentidão pois somente agora os exportadores voltaram a direcionar caminhões para Santos. “Com a normalização do agendamento a partir de Sábado, os terminais começaram a buscar os caminhões na origem e o fluxo ainda é baixo”, explicou Luis Cláudio Montenegro, diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, em nota. Ele estimou que a partir de quarta-feira (15) a demanda rodoviária já esteja dentro da média normal para o período.

“Desde o fim de semana, a chegada de caminhões ocorreu abaixo da média. O setor de granéis registrou 50% e o de contêineres apenas 10%do atendimento regular do Porto de Santos”, informou Montenegro.

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No sábado, a prefeitura de Santos informou que o acesso de caminhões à margem direita do porto ocorre exclusivamente pelo viaduto do distrito industrial da Alemoa, que ficou interditado por mais de uma semana. Estão sendo utilizadas três das cinco faixas de rolamento na Avenida Augusto Barata. Duas faixas de saída continuam interditadas. As saídas ocorrem pela Rua Cristiano Ottoni, exceto das 5 às 8 horas e das 17 às 20 horas, quando o movimento da cidade é mais intenso.

Histórico

O fogo em tanques de armazenagem de combustíveis começou na quinta-feira (2) e só foi considerado extinto na última sexta-feira (10).

Por conta do incêndio, o acesso à margem direita do porto foi bastante limitado, afetando as exportações de soja, o principal produto da pauta exportadora do Brasil em março. Os veículos de carga só puderam passar pelo local em comboios, durante a noite. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) estima que 400 mil toneladas de grão e farelo deixaram de ser exportadas em virtude dessa restrição.

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