A capacidade portuária do Paraná será ampliada. Até o fim do próximo ano, devem ser destinados mais de R$ 2,2 bilhões em investimentos públicos e privados ao Porto de Paranaguá. A informação é do diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.
Diversas obras já estão em andamento, segundo Dividino. Inclusive, no primeiro semestre o porto finalizou o período com duas importantes marcas, devido aos investimentos em infraestrutura: “O aumento no número de navios atracados no período, se comparado com o mesmo período do ano passado, e a passagem da maior embarcação de transporte de contêineres de toda a sua história”, disse.
Nos seis primeiros meses de 2017, 1.154 navios atracaram em Paranguá, contra1.125, no mesmo período de 2016. Inclusive, a maior embarcação que já atracou na costa brasileira passou pela cidade em abril: o navio Hyunday Loyalty, de Cingapura, com 340 metros de comprimento e capacidade para 8,6 mil contêineres de cargas variadas.
Foco em agronegócio
Eleito o melhor porto do Brasil, o Porto de Paranaguá seguir com novas entregas ao longo dos próximos meses. “Algumas obras já estão em andamento e os novos projetos vão contemplar armazéns, berços de atracação e equipamentos, toda a infraestrutura necessária para um melhor atendimento aos clientes”, afirmou Dividino em palestra na Ocepar, nesta terça-feira.
A prioridade dos investimentos, segundo o diretor-presidente, é no agronegócio. “O objetivo é transformar o porto numa plataforma que atenda de forma satisfatória ao setor agropecuário, para que tenhamos bons serviços, preços razoáveis e sejamos competitivos diante de clientes no mercado internacional”, afirmou.
Uma amostra disso é o volume de grãos que passaram pelo corredor de exportação do Porto de Paranaguá em junho. O volume foi 22% superior ao mesmo mês do ano passado: 1,56 milhão de toneladas de grãos contra 1,27 milhão.
Mesmo com safra recorde, não foi preciso desacelerar os embarques de soja, de acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). “Tivemos um aumento na capacidade operacional que nos permite trabalhar desta forma”, disse Dividino.
Segundo ele, dois investimentos foram fundamentais para isso: as trocas dos carregadores de navios, os chamados shiploaders, que aumentaram a produtividade de carregamento de grãos em 33%, e as campanhas de dragagem, que permitem aos navios maiores atracarem e saírem carregados.
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