Em resposta ao embargo russo às carnes bovina e suína brasileiras, a Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina afirma que o sistema catarinense de produção passa por auditorias constantes do Ministério da Agricultura e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola do Estado (Cidasc).
“Nós demoramos muito para conquistar os mercados que temos hoje e tomamos todo o cuidado para atender a todas as exigências internacionais. Estamos ansiosos por mais informações para que possamos averiguar a denúncia da Rússia”, disse em nota o secretário da Pasta, Moacir Sopelsa.
O governo de Santa Catarina, principal Estado produtor e exportador de carne suína do País, afirma que sazonalmente há uma queda nas vendas para a Rússia a partir de novembro e que os embarques voltam a crescer em fevereiro. “Nossas indústrias estão preparadas para a diminuição nas vendas para a Rússia nesse período e, com o aquecimento na economia brasileira, nossa expectativa é ampliar as vendas no mercado interno”, diz o secretário.
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De janeiro a outubro, Santa Catarina embarcou 92,6 mil toneladas para a Rússia, faturando mais de US$ 246 milhões. Santa Catarina é o maior produtor nacional de suínos, com 969 mil toneladas produzidas em 2016, sendo que 28,3% desse total destinados à exportação. Os principais mercados internacionais para a carne suína catarinense são Rússia, China e Hong Kong.
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