Com produção estimada em 41,5 milhões de toneladas, o Paraná deve ser responsável por 18% dessa fatia do agronegócio no fechamento da safra, segundo a nova projeção da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. O total nacional está previsto em 232 milhões de toneladas.
Além do estado, outros três dominam a produção de grãos. O mais forte é Mato Grosso, que deve ter safra de 58 milhões de toneladas, seguido pelo estado paranaense. Em terceiro vem o Rio Grande do Sul, com estimativa de 35,3 milhões. O quarto é Goiás, com 22 milhões de toneladas. Juntos, os quatro estados representam 67% da safra nacional do gênero.
A alta tecnologia, a disponibilidade de terras e o alto nível de escolaridade e grau técnico dos produtores fazem com que o Paraná esteja no topo da produção nacional de Grãos. Esta é a opinião de Sávio Pereira, secretário substituto de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para o especialista do Mapa, outro fator importante é a tradição agrícola do estado e a forte produção de soja, introduzida há quatro décadas no país. “O plantio e a colheita de soja já nasceram sofisticados e mecanizados no Brasil. O cultivo começou nos anos 70 e se tornou muito lucrativo, forçando a melhoria de competitividade de outras culturas para não cederem áreas para a produção exclusiva de soja. Assim, a soja foi o principal vetor de modernização da agricultura no país”, comenta.
Para finalizar, o secretário destaca o crescimento da área plantada no país, que teve média de 1,8 milhão de hectares ao ano, totalizando, agora, 13 milhões de hectares. “O Brasil tem produtores sofisticados, que sabem usar as ferramentas para crescer e para ampliar sua produção”, completa.
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