O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou, nesta segunda-feira (10), em sua página oficial na internet, que vai iniciar um plano de retirada da vacina de febre aftosa. A intenção é, com uma série de ações nos próximos dez anos, alcançar o status de livre da doença sem a necessidade de vacinação.
“O país tem um plano estratégico em uma década com ações gradativas a serem tomadas com vistas a alcançar esse status”, disse o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques.
O anúncio foi oficializado durante a 44ª reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), ocorrida em Pirenópolis, em Goiás, na última semana.
“Esperamos que, no próximo ano, Roraima, Amazonas e Amapá sejam considerados livres da aftosa pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), o que concluiria uma etapa de erradicação da febre no país. Ou seja, em maio do ano que vem, nosso projeto é que todo o Brasil seja reconhecido como livre de febre aftosa”, revelou Marques.
Mapa vai retirar proteção contra vírus tipo C da vacina
A Cosalfa também anunciou durante o encontro que a vacinação não terá mais o sorotipo C . A decisão tem como base um estudo do Centro Americano de Febre Aftosa. De acordo com esse trabalho, o último foco de febre aftosa com o sorotipo C nas Américas ocorreu em 2004. “Por essa razão, bem como em função de estudo que o Brasil tem, tomamos a decisão de, no futuro, retirar o vírus C de toda vacina produzida no país”, disse Marques, que também foi eleito presidente da Cosalfa durante o evento.
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