Diante da proliferação de países que passam a adotar embargos contra a carne nacional, o governo mobiliza o Itamaraty para explicar aos principais parceiros comerciais a situação da Operação Carne Fraca e convencer de que o que é exportado é seguro.
Nesta quarta-feira (22) o governo brasileiro tomará a iniciativa de ir à Organização Mundial do Comércio (OMC) para esclarecer a crise e tentar conter embargos. Serão apresentados dados do total envolvido na operação e uma explicação de que a ação da PF era sobre corrupção, e não sobre a qualidade da carne. Um documento também será circulado a todos os 165 países, na esperança de evitar novas barreiras.
Uma circular ainda foi enviada pela chancelaria aos principais postos da diplomacia brasileira pelo mundo com dados do Ministério da Agricultura para que embaixadores entrem em contato com o governo local para tentar impedir qualquer tipo de medida considerada como exagerada. Ações e reuniões ainda foram agendadas para ocorrer em Berna, Pequim, Bruxelas e outras capitais.
Após União Europeia, Egito, China e Chile, Hong Kong, Suíça e Jamaica se tornaram os mais recentes países a proibir a importação de carne brasileira. Hong Kong liderou as importações de carnes e derivados brasileiros no ano passado, com compras de US$ 1,849 bilhão. O governo pretende enviar informações ao país e dialogar.
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
Quem são os “kids pretos”, alvos da PF por suposto plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
Empresas de Felipe Neto e Gusttavo Lima tiveram desconto milionário de impostos
Texto do Brasil é aprovado no G20; Milei se opõe à Agenda 2030 e a limite à liberdade de expressão