Nesta quarta-feira (18), o Instituto Brasileiro de Feijão (Ibrafe), organizou uma ação para comemorar o Pulse Day, o Dia Internacional das Leguminosas. Em vez de uma feijoada num restaurante tradicional, o local escolhido foi o McDonald’s de um shopping em Curitiba.
Pouca gente sabe, mas uma das maiores redes de fast food do mundo não serve apenas sanduíches. Muito além do McLanche Feliz e das saladas incluídas recentemente no menu, a franquia também serve arroz com feijão, acompanhado de farofa, hambúrguer, salada e fruta. Tudo por R$ 23.
De acordo com o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, o objetivo do evento – que ocorre ao redor do mundo com diferentes ações – é lembrar a importância das leguminosas, principalmente do feijão, na dieta do brasileiro. “O feijão é um laço cultural e social do brasileiro, além de ser extremamente nutritivo”, afirma.
A escolha do local, uma franquia de fast food numa praça de alimentação de shopping, é para mostrar que o prato está definitivamente em qualquer lugar. “Acho importantíssimo ressaltar a iniciativa do McDonald’s em servir alimentação saudável não apenas para os funcionários, mas para o público”, diz.
Segundo Lüders, o Brasil é o terceiro maior produtor de feijão do mundo, com uma média anual de 3,5 milhões de toneladas por ano. O cultivo da leguminosa é feito em duas safras principais e uma safrinha. No ano passado, o valor do feijão carioca, o mais consumido no país, aumentou tanto que acabou virando piada na internet. O preço ficou salgado por causa da quebra da produção. “Até mesmo na crise, nós percebemos o quanto o feijão é amado. Outros produtos também subiram, como o tomate e a carne, mas nenhum teve uma repercussão tão grande quanto o feijão”, conta.
Neste ano, a cotação da leguminosa mais querida do país deve cair e estabilizar. Sobre a produção, Lüders lembra que é importante os produtores diversificarem as espécies. “Nós não temos apenas o carioca, temos outros feijões no Brasil, como o vermelho e o preto, que podem ser exportados. Além de outras leguminosas, como a lentilha e o grão-de-bico, que ajudam na complementação da renda em momentos de oscilação do mercado”, explica.
A unidade brasileira da maior rede de fast food do mundo começou a vender o prato feito em 2010 em cumprimento ao Programa de Alimentação do Trabalhador. O cardápio muda a cada dia da semana e as proteínas servidas são os recheios dos sanduíches da rede.
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