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Imprudentes ou não, quase todos os motoboys têm na ponta da língua o principal motivo que os fazem andar sempre com pressa e costurando no trânsito: o tempo apertado para levar o pedido ao seu destino. O serviço de entrega rápido absorve boa parte desses profissionais que, muitas vezes, têm de cortar a cidade de um extremo ao outro em poucos minutos. "O motoqueiro corre o risco de perder a vida por uma pizza. Se ela chegar fria na casa do cliente ouvirá reclamação deste e também do patrão", enfatiza o tenente-corenel Irineu Ozires Cunha, comandante do Batalhão de Polícia de Trânsito do Paraná.

De acordo com o Detran-PR, o número de acidentes no estado envolvendo motos cresceu 127,08% entre 2000 e 2005, passando de 8.153 para 18.514. Na mesma proporção, a frota de motos subiu de 268.562 unidades, em 2000, para 553.606, no ano passado, ou seja, 106,13%. Só em 2005, 15.046 motociclistas se feriram e 220 morreram em acidentes de trânsito. Isso não significa que os motoboys são os que mais se envolvem em acidentes, mas há dados que apontam para esse caminho. "Em 66% dos casos as motos envolvidas são de 125 cilindradas, as mais usadas por esses profissionais", afirma Ozires.

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