A Audi anunciou na sexta-feira (9) que a fábrica de São José dos Pinhais volta a produzir seus modelos. O primeiro que sairá da linha de montagem será o A3 Sedan, com motor 1.4 turboflex.
O acordo retomado com a Volkswagen também prevê a fabricação do hatch médio Golf 7, já que ambos compartilham a mesma plataforma MQB. Mais um modelo da Audi, o SUV Q3, será feito no local a partir de 2016.
As primeiras unidades do A3 Sedan nacional chegarão às lojas em novembro. O preço ainda não foi definido pela Audi, mas estima-se que seja na casa dos R$ 100 mil. A projeção da montadora nos dois últimos meses do ano é emplacar perto de 1 mil unidades do modelo - a média mensal atualmente tem sido de 500 carros da versão importada.
“Enxergamos um enorme potencial no mercado brasileiro. A meta é manter nossa posição entre os líderes do segmento premium no longo prazo”, diz Bernd Martens, membro do Conselho Administrativo da Audi e que já atuou na Volkswagen do Brasil.
O bloco 1.4 turboflex rende 150 cv (10 cv a mais que o bloco 1.4 turbo a gasolina disponível atualmente), mantendo os 25,5 kgfm de torque. Ele será o primeiro modelo bicombustível da marca produzido no mundo.
Câmbio e suspensão
No visual e em seu interior, o sedã nacional será idêntico ao importado. Mas além da alteração no propulsor, também se cogita mudanças no câmbio e na suspensão. O A3 paranaense pode não vir com a transmissão S-Tronic, automatizada de dupla embreagem e sete velocidades, como é vendido hoje. Deverá ganhar a automática Tiptronic de seis marchas.
A suspensão traseira também pode ficar mais simples, trocando o tipo independente por um conjunto convencional com eixo de torção. A mesma solução tende a ser implantada no Golf e no Q3, quando ganharem cidadania brasileira.
De acordo com dados da fabricante, o A3 1.4 flex terá consumo médio de combustível de 7,8 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada, quando abastecido com etanol, e de 11,71 km/l na cidade e 14,31 km/l na rodovia ao utilizar gasolina.
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