Quem olha o BMW Série 2 Active Tourer pelas ruas custa a acreditar que se trata de um exemplar da marca alemã. Afinal, a ‘BM’ é sinônimo de esportividade, o que, na teoria, não combina com uma minivan. E ainda por cima com tração dianteira, algo também inimaginável em um BMW até então – é o primeiro veículo da montadora a usar o eixo da frente para mover o carro.
Mas os tempos são outros e é preciso adaptar às mudanças do mercado. A Active Tourer abre novos horizontes dentro da própria marca, algo que lembra um pouco o que fez o Evoque na Land Rover, quebrando o paradigma dos jipões de linhas quadradas da empresa britânica.
O monovolume não é uma revolução como o Evoque, mas certamente ajudará a BMW a conquistar novos apreciadores. Especialmente aquela família que busca conforto, espaço no porta-malas, tecnologia e, é claro, força no motor. E isso o Serie 2 tem de sobra, afinal carrega o DNA alemão.
Motor
O bloco 2.0 biturbo, de 234 cv e 35,0 kgfm de torque disponível logo aos 1.250 giros, garante a condução esportiva e prazerosa bem ao gosto do cliente típico da marca. Sensação potencializada com a opção da troca de marchas por borboletas atrás do volante e a ótima sintonia entre propulsor e o câmbio automático de oito marchas. São apenas 6,6 segundos para tirar a Active Tourer da inércia e chegar aos 100 km/h. Para quem curte números, a velocidade máxima pode alcançar 240 km/h.
Divisor
O Serie 2 Active Tourer entra para a história da BMW por ser o primeiro modelo da marca com tração dianteira. Apresentado no Salão de São Paulo de 2014, a minivan iniciou as vendas no Brasil em março passado. A versão disponível por aqui é a topo de linha 225i, que custa
R$ 179.450 na concessionária Euro Import, em Curitiba.
E não pense que o desempenho digno de um BMW resulta em idas constantes ao posto de combustíveis. Com ajuda do sistema start-stop, que desliga o motor em paradas rápidas, e do modo de condução Eco Pro, que privilegia o consumo, a média na cidade é de 9,4 km/l e 14,5 km/l na estrada, sempre a gasolina.
Importado apenas na versão topo de linha 225i, o momonovolume tem preço sugerido de R$ 179.450. Valor que distancia do principal concorrente, o Mercedes-Benz Classe B200 Turbo Sport, que sai por R$ 52 mil a menos. Mas a diferença é justificada pelo conjunto mecânico mais poderoso da BMW – o compatriota alemão possui bloco 1.6, de 156 cv e 25,5 kgfm de torque.
Requinte e conteúdo
Falar em acabamento num carro premium é algo quase dispensável. Nesta faixa de preço não se poupa esmero e requinte no material empregado, com direito a couro com costuras vermelhas e detalhes no painel e portas em aço escovado. O quadro de instrumentos analógico e circulares mantém o ar purista da marca.
A lista de equipamentos é farta no quesito mimos aos ocupantes: ar digital de duas zonas, ajustes elétricos dos bancos dianteiros, sistema de conectividade, freio de estacionamento elétrico, teto panorâmico e porta-malas com abertura elétrica e fechamento automático são alguns dos itens que compõem o conteúdo do modelo, além dos seis airbags (dianteiros, laterais e traseiros) e os controles de tração e de estabilidade.
Feita para o ‘tapete’ europeu, a minivan sofre um pouco com as irregularidades das nossas ruas. Mesmo no modo Comfort – que adapta eletronicamente a suspensão para um rodar mais macio – é possível sentir as imperfeições do piso. As rodas aro 18 calçadas em pneus 225/45 também contribuem para o impacto mais seco a cada buraco.
Pernas e cabeça
Não dá para falar em carro familiar sem considerar o espaço interno. E na Active Tourer ele é sob medida. Os 2,67 metros de entre-eixos, 1,80 m de largura e 1,58 m de altura favorecem a boa acomodação de pernas, ombros e cabeças. Porém, atrás cabem apenas dois adultos. O terceiro passageiro ficaria espremido pelo túnel central elevado.
Já o porta-malas é compatível com a proposta do veículo. São 468 litros de capacidade de carga, que pode ser ampliada para 1.510 l com o rebatimento dos bancos. E nada de alavanca para realizar este processo. Basta apertar um botão nas laterais do porta-malas para os encostos ‘caírem’.
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