A nova geração do Porsche Boxster, o conversível de entrada da marca, está à venda no Brasil. Rebatizado de 718, o modelo lançado na última edição do Salão de Genebra, em janeiro deste ano, chega ao país em duas versões: a Boxster (R$ 368 mil) e a Boxster S (R$ 466 mil).
GALERIA: Confira mais detalhes do novo Porsche Boxster 718
Com um novo acerto de chassi e suspensão e freios melhorados, o 718 se destaca pelos novos motores turbo de quatro cilindros. O Boxster sai de fábrica com um bloco 2.0 de 300 cv e 38,7 kgfm, que acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e atinge os 275 km/h de velocidade máxima. Já no Boxster S, o propulsor de 2,5 litros desenvolve 350 cv e 42,8 kgfm, que o leva até os 100 km/h em 4,4 s, com máxima de 285 km/h.
As duas versões são equipadas com câmbio PDK automatizado de duas embreagens. Em relação à geração anterior, o carro teve ganho de 35% na potência e economia de até 13%, segundo informações do fabricante.
Carros esportivos ‘acessíveis’ para quem curte acelerar
Em relação ao visual, a frente aparenta estar mais larga devido às luzes dianteiras, que ficaram mais estreitas. Com as entradas de ar de arrefecimento na parte da frente, o novo conceito de motores turbo fica evidente no visual.
No interior, o painel de instrumentos ganhou um design diferente, enquanto que as saídas de ar ficaram arredondadas e o volante se tornou mais esportivo, aproximando-se do presente no 918 Spyder.
O Boxster é equipado com rodas de liga leve de 19”, bancos com ajuste elétrico, sensores de estacionamento traseiro e de chuva, retrovisores eletrocrômicos, ar de duas zonas, sistema multimídia com GPS e faróis bixenônio com luzes de led.
Além do motor mais potente, o Boxster S acrescenta faróis bixenônio com sistema de luzes dinâmicas PDLS, sensor de estacionamento dianteiro e os bancos com 14 opções de ajustes elétricos.
O esportivo se transforma em conversível em apenas 9 segundos, podendo o condutor fazer a abertura ou fechamento da capota com o carro em movimento em até 50 km/h. Quando a capota está abaixada, um ‘santantonio’ fica acima da cabeça do piloto e do carona para protegê-los de capotamentos.
Conversível não nega o DNA da marca
Testados em uma pista no interior de São Paulo, que deu a oportunidade de observar a aceleração de 0 a 100 km/h e simular trajetos urbanos, os dois modelos impressionaram pela resposta do acelerador.
O motor e o câmbio demonstram um entrosamento perfeito, enquanto que as respostas de aceleração e retomada foram instantâneas, mesmo em marchas mais altas. E tudo isso acompanhado pelo bonito ronco e empolgantes ‘espirros’ da turbina, acrescidos de uma função no escapamento que aumenta o som das trocas de marcha.
Além disso, a suspensão do carro é bem acertada, firme quando preciso, mas equilibrada quando não se exige muito dela (há um seletor no console com opções de ajuste).
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião