A decisão do Grupo Effa, de suspender a produção dos modelos da marca Lifan no Uruguai, não teve impacto na concessionária Li Park, em Curitiba, que vende os automóveis chineses. Marcos da Silva Ramos, diretor do Grupo Le Lac, ao qual pertence a loja, diz que as vendas continuam em ritmo normal. "Devemos fechar setembro com cerca de 25 carros vendidos e o volume aumenta mês a mês", afirma ele.A Lifan vende os modelos 320 (hatch) e 620 (sedã) no Brasil e os preços partem de R$ 30,9 mil. A assessoria de imprensa garante que os preços dos carros não vão subir nos próximos 30 dias. A marca chinesa é comercializada em 44 pontos de venda no país e a intenção continua sendo chegar a 100 até dezembro, segundo a assessoria.
O Grupo Effa informa que suspendeu a produção porque está com 3 mil carros em estoque, mais do que os 2.516 vendidos em todo o país no período de janeiro a agosto deste ano. E com as incertezas causadas pelo aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a empresa prefere esgotar esse estoque antes de voltar a produzir. Apesar de o Uruguai ser integrante do Mercosul, os Lifan não estão isentos da alta de 30 pontos porcentuais no IPI porque não atingem o índice de nacionalização exigido.
A assessoria de imprensa da Lifan confirma que foram demitidas 400 pessoas na fábrica do Uruguai, mas garante que é uma medida temporária. Depois do anúncio da paralisação, o governo brasileiro se propôs a modificar o Decreto 7567 para livrar da cobrança maior de IPI os carros montados no Uruguai. Mas a Lifan não mudou sua decisão de suspender a produção porque essa decisão governamental ainda não foi regulamentada.
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