A primeira aparição do New Fiesta brasileiro para o público foi cercada de pompa, com direito a show da cantora baiana Claudia Leitte e a global Ísis Valverde no papel de mestre de cerimônia do evento realizado em São Bernardo do Campo (SP). A cidade-sede da Ford é o berço da produção verde-amarela do modelo, que antes vinha importado do México.
Mas o que realmente interessava para o futuro cliente, como detalhes técnicos e preços, a montadora deixou para 20 de abril, quando ocorre o lançamento oficial do hatch. Logo em seguida, no dia 28, a novidade chega às concessionárias.
A única informação revelada é a de que o carro adotará o motor Sigma 1.6 Flex renovado e fortalecido, com duplo comando de abertura de válvulas (TiVCT) e potência de 130 cv. A versão Titanium, topo de gama, exibida nas cores azul e vermelho durante a festividade do último domingo, terá o esperado câmbio Powershift de seis marchas e dupla embreagem, o que significa trocas mais velozes e economia de combustível. Já a transmissão manual continuará de cinco marchas.
Apesar de a Ford não adiantar como ficarão as configurações mais baratas, é quase certo que o New Fiesta também estreará o inédito propulsor 1.5 Flex de 8V.
Nos pacotes mais caros, o hatch trará novos itens como o sistema de conexão Ford Sync (que permite controlar celulares e aparelhos de MP3 por meio de conexões sem fio e comandos de voz), o Active City Stop (sensor que ativa os freios em velocidades inferiores a 30 km/h ao perceber uma colisão iminente) e o MyKey (que permite limitar a velocidade máxima e estabelecer o volume máximo de áudio).
Oferecerá ainda sete airbags (frontais, laterais, de cabeça e de joelho), controle de tração e assistente de partida em rampa. Com todos esses atributos, os preços deverão ficar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil, enquanto o mais básico, em R$ 35 mil. Por enquanto apenas a versão hatch será feita no país, mantendo a origem mexicana para o sedã.
Visual
As principais mudanças visuais do novo New Fiesta, que adota a identidade global do carro e será vendido no mercado sul-americano, estão nos novos desenhos da grade, em formato hexagonal (já usado no EcoSport e Fusion), e nos faróis, que transmitem um aspecto mais elegante ao modelo. Os retrovisores ganharam luzes indicadoras de direção e as lanternas também foram redesenhadas. O índice de nacionalização do carro beira os 80%. Executivos da Ford apontam o Hyundai HB20 como o principal concorrente, mas o New Fiesta deverá brigar também com o Peugeot 208, Fiat Punto, além do Chevrolet Onix.
O jornalista viajou a convite da Ford
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast