Hyundai revela a futura picape anti-Toro

Com menos de um ano de mercado, a Fiat Toro virou um sucesso de vendas. Rapidamente subiu no ranking das mais emplacadas do segmento, a ponto de desbancar em outubro a líder e irmã menor Strada.

A Renault Duster Oroch, que veio um pouco antes e é a concorrente direta no segmento, é vista de longe no retrovisor da Toro.

Vida ‘mansa’ que deve ser incomodada num futuro próximo. A Hyundai prepara sua representante para quem busca uma opção de caçamba com comportamento e tamanho de utilitário esportivo compacto.

A marca surpreendeu no Salão do Automóvel de São Paulo ao revelar um conceito que não estava na agenda de atrações da feira mais importante da América Latina e que ocorre até o próximo dia 20.

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Enquanto a expectativa girava em torno do lançamento do SUV compacto Creta e da nova geração do Tucson, eis que surge a Creta STC (Sport Truck Concept, ou conceito de picape esportiva).

A novidade virou uma das estrelas da 29.ª edição da mostra, que neste ano tem num novo local: o São Paulo Expo, às margens da Rodovia dos Imigrantes.

A Hyundai fala apenas em ‘um exercício de design’ e que pode inspirar novos produtos da marca. Mas pelo jeitão do projeto, ele tem tudo para brigar com a Toro.

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O STC é maior do que o Creta. São 38 cm a mais no comprimento (4,65 m ante o 4,27 m do SUV). Também é mais larga (1,85 m, contra 1,78 m) e com um entre-eixos mais longo (2,80 m, contra 2,59 m).

A construção é em monobloco, o que significa uma proposta mais urbana para o veículo. As rodas são superlativas, de aro 21.

A apresentação do carro foi bem resumida e não se falou em motores ou transmissões. Porém, as medidas da caçamba foram divulgadas: 1,30 m de comprimento, 1,29 m de largura e uma altura de 51 cm, números que possibilitam carregar até 850 litros de carga.

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Já a capacidade em quilos, não foi revelada. A Toro Flex, por exemplo, leva 650 kg. A Creta STC não deve ficar distante disso.

Caso o modelo entre mesmo na linha de produção, é provável que vá mirar o consumidor mais jovem, que poderia enxergar a proposta como um estilo de vida, e não um veículo voltado para o trabalho como ocorriam com as picapes de antigamente. Tá aí a Toro para provar isso.