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São Paulo(SP) - A presença de nove marcas no 26.º Salão Internacional do Automóvel consolida de vez a invasão chinesa no território brasileiro. Duas delas, a JAC Motors e a Chery, prometem movimentar o mercado nacional a partir de 2011.
A JAC anunciou o início de suas atividades para o dia 18 de março do ano que vem. Nessa data, 46 concessionárias em território brasileiro abrirão suas portas simultaneamente. A meta é fechar 2011 com 80 lojas em sua rede.
Os modelos que iniciarão os negócios da JAC no país serão o hatch e o sedã do J3, o sedã médio J5 e a minivan J6. Quem comandou a coletiva de apresentação da marca à imprensa foi Sérgio Habib, responsável pela parceria entre o grupo brasileiro SHC (abrevição do nome do empresário) com a chinesa Jianghuai Automobile Co. Ele trabalha com outras marcas no país, como Citroën (da qual foi presidente) e Aston Martin. Habib enfatizou que os veículos da JAC utilizam componentes de forncedoras renomadas, como Delphi, Bosch e Continental, entre outras, numa tentativa de atestar a qualidade de seus produtos e afastar aquela desconfiança que os veículos chineses ainda causam no consumidor.
Habib também frisou que todos os modelos da JAC passam por testes de rodagem de 1 milhão de quilômetros, e que especificamente no caso dos J3 foram feitas 72 modificações para "tropicalizar" o carro e adequá-lo ao gosto do brasileiro.
Os modelos chegam bem completos, contando com itens como ar-condicionado, air bags, freios ABS, sensor de estacionamento, trio elétrico, entre outros. Além dos equipamentos, os chineses têm outro aliado: o preço. Dotados de motor 1.4 de 108 cv, o J3 hatch e o J3 sedã custarão R$ 37,9 mil e R$ 39,9 mil, respectivamente. O sedã J5, com propulsor 1.5 de 125 cv, será lançado em junho de 2011 ao preço de R$ 54,9 mil. O mesmo motor equipa a minivan J6, que também desembarca em junho e sai por R$ 57,9 mil.
A Chery, presente há um ano no país, possui uma fatia de 0,35% do mercado brasileiro de automóveis. Para 2011, ela pretende chegar a 1 % de participação, o que corresponderia a algo entre 35 mil e 36 mil carros vendidos. Para chegar lá, vai trazer cinco novos modelos, que se juntarão ao portfólio já existente no país o qual inclui o compacto Face, o Cielo (sedã e hatch) e o SUV Tiggo.
São eles o hatch S18, a família Fulwin (hatch e sedã, ambos bicombustíveis), o crossover S18D e o compacto QQ, que chegará em fevereiro para a briga na porta de entrada do mercado, com preço muito competitivo: R$ 22 mil, mais barato que um Fiat Mille ou um Effa M100. A estreia dos demais modelos começam a partir de março de 2011.
Lifan
A empresa uruguaia Effa passa a vender no Brasil dois modelos da Lifan. Os escolhidos para abrir as portas da marca são o 320 e o 620. O médio 520, um SUV, uma minivan e até um elétrico estão nos planos.
O 320 é um clone do Mini Cooper e chega com motor 1.3 a gasolina de 88 cv. Com direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico e freios ABS de série, o modelo custa R$ 29.980. O sedã 620 quer disputar o segmento de médios, começando em R$ 39.980. Além dos equipamentos do 320, ele vem com air bag duplo de série. O motor é um 1.6 a gasolina de 106 cv. A marca diz que o porta-malas tem capacidade para 620 litros.
A Lifan chega ao Brasil com a fama de clonar o design de projetos de marcas famosas. Curiosamente na apresentação à imprensa, um cover de Mr. Bean, personagem caricato da televisão inglesa, posou ao lado dos carros para as fotografias.
A CN Auto levou para a feira a Towner e a Topic, que atuam no segmento de utilitários comerciais, e a Brilliance, que apresentou os hatches FRV e FRV Cross e o sedã FSV, disponíveis no Brasil a partir do primeiro trimestre de 2011. Custarão entre R$ 55 e 70 mil.
A Haima e Chana completam a lista chinesa, mas as novidades só serão exibidas a partir de amanhã, pois um problema de liberação no porto de Vitória (ES) impediu a chegada ontem dos veículo. A Haima trará os sedãs Haima 2 e 3 eo SUV Haima 7, com preços entre R$ 39 mil e R$ 59 mil. A Chana virá com o Benni e Mini Benni.
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