Um carro esportivo elétrico com quatro motores e 1 mil cv de potência é uma das principais atrações do segmento automotivo apresentados na CES, a tradicional feira de tecnologia que ocorre anualmente em Las Vegas (EUA).
O FFZERO1 é o primeiro modelo da marca californiana Faraday Future, fundada há apenas 18 meses e que recebeu investimento de US$ 335 milhões de um bilionário chinês e incentivos de US$ 1 bilhão para a instalação de uma fábrica no estado de Nevada.
Com um visual futurista, o conceito lembra o ‘batmóvel’ e tem a assinatura de Richard Kim, que desenhou também as BMWs i3 e i8. O modelo é feito em fibra de carbono e alumínio, com a parte superior totalmente de vidro, e tem as baterias localizadas no centro da plataforma.
VÍDEO: Veja o desempenho do FFZERO1 na estrada
O interior tem espaço apenas para o condutor e foi pensado com foco em corridas. O volante traz um smartphone acoplado para navegação e coleta de dados, ajudando o veículo a criar ambientes de realidade virtual ao seu redor. O descanso para a cabeça no banco é capaz de jogar ar e água no capacete do motorista.
Com tão pouco peso e tamanha potência, o protótipo é capaz de ir do zero aos 100 km/h em apenas 3 segundos e atingir 320 km/h. São quatro motores elétricos, posicionados em cada roda do veículo.
Mas, antes de se animar com a possibilidade de ver o supercarro rodando pelas ruas, é melhor pisar no freio: a Faraday afirma que este é apenas um showcar e que tem a função de mostrar o design e a Plataforma de Arquitetura Variável (VPA, na sigla em inglês) da empresa, que é modular e pode se ajudar a diferentes larguras de veículos elétricos.
Ou seja, serve de base para que diferentes automóveis sejam construídos. A partir dela, a empresa pode desenvolver de carros conceituais ou esportivos a SUVs.
Segundo o site Tecmundo, o projeto VPA é classificado como revolucionário pela marca, ao ponto de o vice-presidente sênior Nick Sampson, compará-lo ao que representa o iPhone para a indústria de celulares. O executivo comentou ao site que a Apple não só redefiniu os telefones como transformou a forma como as pessoas se comunicam, organizam e apreciam a vida. “Isso é o que a Faraday Future espera fazer”, projetou.
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