Motor 1.4 turbo dá conta do recado

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O Golf Variant é basicamente a nova geração da perua Jetta, com a adoção da nova plataforma modular MQB do Grupo VW, da qual também é feito a linha Audi A3.

No lugar do bloco 2.5 20V aspirado de 5 cilindros, com 170 cv e 24,5 kgfm de torque, do Jetta entra o bom propulsor 1.4 16V turbo (TSI) do Golf, com menos cavalos (140 cv) mas que entrega torque superior (25,5 kgfm), entre 1.500 a 3.500 giros.

Sem contar a presença do eficiente câmbio DSG de dupla embreagem e sete marchas (a perua não terá versão manual, como no hatch).

A versão estendida oferece a mesma dinâmica ao volante do hatch. A avaliação feita em uma pista de teste em Indaiatuba (SP), durante o lançamento do carro à imprensa, mostrou uma perua tão ‘à mão’ quanto o hatch, especialmente nas curvas mais fechadas.

Não houve balanços indesejados da carroceria, apesar da traseira alongada, ou qualquer indício mais acentuado de saída de frente devido ao maior peso.

Com os 25,5 kgfm de torque despejados logo a 1.500 rpm, a Variant responde prontamente ao comando do acelerador, sendo rápida nas acelerações e nas retomadas pós-curvas. As trocas imediatas do câmbio DSG contribui muito neste desempenho.

A VW diz que aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 9,5 s e a velocidade máxima é de 205 km/h. Ou seja, tem uma performance bem satisfatória para um modelo familiar.