A General Motors confirmou para o próximo dia 30 de maio a apresentação oficial à imprensa brasileira da nova geração do Cruze. O modelo, que acaba de estrear na Argentina, virá equipado com o inédito motor 1.4 Ecotec turbo, de 153 cv e 25,0 kgfm de torque a 2 mil rpm – aposentando o antigo 1.8 aspirado em todas as versões.
A primeira a desembarcar em solo brasileiro é a carroceria sedã.Depois será a vez de o hatch aparecer no Salão de São Paulo, em novembro.
O novo bloco vem com injeção direta de combustível e sistema start-stop, que desliga e aciona o motor automaticamente em paradas rápidas. Somado ao peso mais baixo da nova estrutura e ao propulsor turbinado, o conjunto entrega um consumo similar ao de carros compactos populares, garante a fabricante. A média na estrada seria de 17 km/l com gasolina.
O novo Cruze foi revelado em junho do ano passado no formato três volumes. A configuração mais curta só apareceu no Salão de Detroit (EUA) deste ano. O modelo chama a atenção pelo estilo mais esportivo. Ganhou faróis mais espichados e contornados pelas luzes diurnas em led - que deixaram as extremidades do para-choques.
O conjunto é interligado pela nova grade, também redesenhada. Logo abaixo há uma ampla tomada de ar. Nas laterais, vincos e curvas valorizam o apelo jovial do carro. Na traseira, as lanternas invadem a tampa do porta-malas.
O Cruze está mais longo, mais espaçoso e mais leve. Ele cresceu 6,8 cm no comprimento, 2 cm na distância entre os eixos (passou dos atuais 2,68 m para 2,70 m) e ficou 2,5 cm mais baixo.
O peso, dependendo da versão, foi reduzido em até 113 kg, o que favoreceu a dinâmica e o desempenho, diz a marca. A capacidade do porta-malas subiu para 524 litros (ante os 450 l do antecessor).
1.4 turboflex
No Brasil, o bloco 1.4 turbo será convertido para a tecnologia bicombustível e renderá (com etanol) perto de 160 cv e 24,5 kgfm de torque - atualmente, o motor 1.8 desenvolve 144 cv e 18,9 kgfm na linha produzida em São Caetano do Sul (SP).
As opções de câmbios seguirão as mesmas: manual ou automático de seis marchas, porém a transmissão GF6 pula da segunda para a terceira geração. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos (contra 11,4 s da linha atual).
O Cruze adotará a nova geração do sistema MyLink, que agora é compatível com o Apple CarPlay e o Android Auto. O quadro de instrumentos conta com tela colorida de 4,2” e o sistema de entretenimento com tela de 7” ou 8”. O sistema multimídia oferece ainda conexão bluetooth, entradas USB e auxiliar, navegador e carregamento sem fio para celulares.
O modelo conta também com direção elétrica, ar-condicionado digital, freio de estacionamento eletrônico e suspensão traseira Z-link, que melhora a experiência de direção, conforme a fabricante.
A tecnologia OnStar continua. O dispositivo aciona serviços de emergência em caso de acidente, além de receber solicitações de endereços, reservas em restaurantes e até ingressos de cinema por meio de uma central de atendimento da Chevrolet.
O comando é por botões, que ficam no espelho retrovisor interno. O sistema também mostra a localização do veículo, avisando quando o carro está sendo furtado.
Vendas
Após terminar 2015 como o quarto sedã médio mais vendido no país, o Cruze perdeu uma posição no ranking em 2016 - atualmente é o quinto , atrás de Toyota Corolla, Honda Civic, Nissan Sentra, VW Jetta. A média mensal de emplacamentos é inferior a 500 unidades. Projeto global, ele é o modelo da Chevrolet mais vendido no mundo.
Já o hatch fechou o ano passado em terceiro em sua categoria e mantém a mesma posição até abril deste ano, com média de 370 exemplares licenciados/mês.
O preço do futuro lançamento deve variar de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em solo brasileiro, a geração atual parte de R$ 81.090 na versão 1.8 LT e vai a R$ 90.290 na 1.8 LTZ, ambas com câmbio automático de seis velocidades.
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