O Honda Accord chega a oitava geração com muitas mudanças. Por fora, o sedã ganhou linhas que seguem o padrão atual da marca, baseado em ângulos e vincos pronunciados. Indiscutivelmente, o modelo médio-grande ficou muito mais arrojado que a atual geração comercializada no Brasil. O interior continua sóbrio e luxuoso.
Além de mais bonito, o Accord 2008 ficou maior. O sedã mede 4,93 metros de comprimento, isto é, 7,6 centímetros a mais que o modelo atual. Ele cresceu também em largura 1,84 metro (+ 2,8 cm). Na altura, o ganho foi de 2,3 cm, totalizando 1,47 metro. A distância de entreeixos é de 2,74 metros.
Também há novidades no quesito mecânica. O três volumes terá opções de motores 2.4 quatro cilindros de 180 cv e V6 3.5 litros de 273 cv. O câmbio, por sua vez, é um automático de cinco marchas.
De série, o novo Accord virá com air-bags frontais de dois estágios e tipo cortina, assistência de estabilidade (VSA) e dispositivos de proteção para pedestres. A versão de entrada (2.4) é equipada com rodas de 16 polegadas, ao passo que o modelo V6 conta com o conjunto de 17 polegadas. Como itens opcionais, serão oferecidos sistema de navegação por satélite (GPS) com monitor e tecnologia Bluetooth para telefonia celular.
O novo Accord só deve desembarcar no Brasil no primeiro semestre de 2008, mas não deverá vir com preços tão atrativos como os atuais a partir de R$ 79,9 mil (leia mais na página 5). Serão dois motivos para o aumento de preço. O primeiro é que o carro deixará de ser feito no México, que tem um acordo com o Brasil que prevê taxa zero de importação. Como passará a vir dos Estados Unidos, seu preço será mais salgado. Além disso, o veículo será comercializado por aqui apenas na versão V6. Ou seja, a Honda deixará de oferecer o modelo 2.0 de 150 cavalos, que hoje é o carro-chefe de vendas em nosso mercado, pois tem preço mais acessível.
A produção do Accord no México está sendo encerrada para dar lugar à do jipe CR-V, que passará a ter preço mais atraente por aqui. A montagem do atual Accord deve ser encerrada dentro de no máximo dois meses no México.
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