A Rússia foi o país escolhido pela Toyota para fazer a primeira aparição em público da linha 2017 do Corolla. O modelo passou por um facelift, com mudanças pontuais na dianteira, traseira e na cabine, disposto a atrair o público mais jovem. As vendas por lá começam até o fim deste ano, enquanto que no Brasil a novidade deverá chegar em meados no próximo ano.
Antes disso, o sedã médio mais vendido no mercado brasileiro deverá passar por melhorias como resposta às novas gerações do Chevrolet Cruze e do Honda Civic. A expectativa é, enfim, a adição do controle de estabilidade (ESP), ainda indisponível no carro (mesmo no topo de linha Altis) e que vem de série desde a versão de entrada nos rivais.
A atualização do Corolla segue a nova linguagem visual da marca, trazida pelo Mirai, seu carro a hidrogênio, e já vista na picape Hilux e utilitário SW4. Os faróis, agora com iluminação em led, estão mais afilados, invadindo mais as laterais e integrados à luz diurna em led.
Veja as diferenças entre o futuro e o atual Corolla
A grade superior foi encolhida e está mais fina, enquanto a inferior cresceu. Há uma barra cromada na parte superior. O para-choque ganhou novo desenho e abandonou a divisão da seção central. O conjunto exibe um design mais esportiva. Atrás, as lanternas também receberam led, novas lentes e um rearranjo das luzes. As rodas de liga leve também trazem novo desenho.
Houve refinamento nos materiais empregados na cabine, aumentando a sensação de requinte pelo interior. O ar-condicionado passa a ser de duas zonas e teve os comandos redesenhados.
As saídas de ar laterais assumem formatos circulares no lugar do padrão horizontal. O ar-condicionado digital finalmente passou a ser de duas zonas, enquanto houve uma evolução nos grafismos do quadro de instrumentos.
O sistema multimídia salta para a segunda geração (o Toyota Touch 2), que incorpora a navegação por GPS como item de série e elimina o excesso de botões de comando - a área central do painel está com o visual bem mais limpo. O cluster adota uma nova tela de 4,2″ com um computador de bordo atualizado.
LEIA TAMBÉM: Toyota revela o C-HR, o futuro rival de Honda HR-V e Jeep Renegade
No conjunto mecânico, a suspensão foi recalibrada para deixar o sedã ainda mais confortável diante das irregularidades do piso, além da nova calibração da direção elétrica, que entrega repostas mais rápidas às ações do motorista. O bem-estar interno se completa com a melhora no isolamento acústico, diz a montadora.
As opções de motorização permanecem as mesmas, pelo menos no Brasil: 1.8, de 144 c,v e 2.0 de 154 cv, associados à transmissão manual ou CVT.
Vendas em alta
A geração atual do Corolla estreou no Brasil em março de 2014 (seis meses após surgir na Europa) e no mesmo ano recuperou a liderança no segmento de sedãs médios superando o Civic.
Em 2015, os emplacamentos do carro dispararam, alcançando o dobro do eterno rival da Honda e ficando à frente de muitos modelos compactos mais acessíveis como Fiat Siena e Volkswagen Voyage. E estamos falando de um sedã que começa em R$ 70 mil.
O modelo figura atualmente na sexta posição entre os veículos mais licenciados no país, emplacando três vezes mais que o Honda. Mas, a nova geração do rival que chega em agosto promete incomodar, bem como do Cruze, que está nas lojas para test-drive, com as vendas iniciando em julho.
O Corolla é comercializado em cerca de 150 países e corresponde a 20% do total dos veículos vendidos pela Toyota.
ANTES E DEPOIS
ANTES E DEPOIS
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião