O QQ, carro de entrada da Chery, tem motor Acteco gasolina de 1.1 litro e 64 cavalos de potência| Foto: Divulgação

Luis Curi, CEO da Chery no Bra­­sil, afirma que a meta da fábrica chinesa é vender 10 mil veículos no país este ano, sendo 2 mil Cielo (70% hatch e 30% sedan), 3 mil Tiggo e 5 mil Face, modelo que ainda será lançado por aqui. Outro que deve de­­sembarcar em solo brasileiro é o QQ. As novidades chinesas estarão no Salão do Automóvel em São Paulo, no mês de outubro, inclusive um modelo elétrico.

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O Face é um monovolume que foi desenvolvido no Estúdio Ber­­tone, da Itália, uma referência em design. O modelo tem motor Acte­­co gasolina 1.3 litro, 84 cavalos e câmbio mecânico. O carro chega para o consumidor equipado de série com ar-condicionado, direção, vidros e retrovisores elétricos, rodas de liga leve, faróis de milha e som MP3 player com entrada USB. No quesito segurança, tem freios ABS com EBD (o ABS evita que os freios travem em uma frenagem de emergência e o EBD distribui a frenagem em cada roda, garantindo o controle do veículo) e duplo air bag. O Face tem ainda sensor de ré.

Já o QQ , o carro de entrada da Chery, é equipado com motor Acteco gasolina 1.1 litro e 64 cavalos de potência. Também sai da fábrica equipado com direção, trio elétrico, CD player com entrada USB, air bags e freios ABS com EBD.

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A montadora chinesa está confiante no mercado brasileiro. Tanto que há estudos prontos – desenvolvidos durante mais de um ano – para a instalação de uma fábrica no Brasil. Curi afirma que não sabe onde a plan­­ta industrial seria instalada. "Estamos falando de uma unidade fabril, com grande capacidade para produção de veículos e investimento aproximado de US$ 700 milhões. A fá­­brica seria um polo exportador para a América Latina, do México para baixo".

Lá na China a empresa, que é estatal, cresceu rapidamente. O primeiro carro da Chery foi produzido em dezembro de 1999 e em março deste ano saiu da fábrica o veículo de número 2 mi­­lhões. O setor automotivo está em ampla expansão na China. Segundo Curi, são cerca de 150 montadoras em operação, mas a estimativa é de que cem delas não devem sobreviver.