O estande da Renault sempre chama a atenção nos salões internacionais pelo visual futurista formado por pequenas colinas no piso e pelas bolas iluminadas no teto que sobem e descem num ritmo de dança.
No Salão do Automóvel de São Paulo, que abriu as portas para o público nesta quinta-feira (10) e segue até o dia 20, o espaço da marca francesa mais uma vez se destaca.
Porém, não é só pela decoração, mas também pela trinca de novidades ao melhor estilo utilitário esportivo que ocupa o centro do estande.
O carro-chefe é o Captur, a versão nacionalizada do europeu que chegará para brigar no agora concorridíssimo segmento dos compactos. Ele posicionará acima do Duster em preço, equipamentos e dimensões, custando entre R$ 80 e R$ 95 mil.
A pré-venda já começou e somente na versão 2.0, de 143/148 cv (gasolina/ etanol) e com câmbio automático de quatro marchas. É o mesmo conjunto mecânico do irmão’, com quem divide também a plataforma.
Serão oferecidas neste primeira fase 900 unidades da produção que já começou na fábrica de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba.
Quando chegar às lojas em fevereiro de 2017, virá acompanhado da nova motorização 1.6 16V , de 118/ 120 cv (g/e), associado à transmissão manual ou do tipo automática CVT.
O Captur oferece de série itens como direção elétrica, controles de tração e estabilidade, partida e abertura de portas via cartão (como o Fluence), assistente de partida em rampa, airbagslaterais, e retrovisores com rebatimento elétrico.
Destaque para a pintura bicolor, uma para a carroceria e outra para o teto, que pode ser personalizada nas tonalidades.
Por dentro, o acabamento traz plástico rígido, como se vê no Duster e empresta o comando do ar-condicionado e central multimídia do Sandero e Logan.
A Renault criou um hotsite para o Captur no qual é possível configurar e conhecer todos os detalhes do carro.
Novos motores 1.0 e 1.6
A Renault também apresentou dois novos motores que serão usados na gama no Brasil. O 1.0 de 3 cilindros e 79/ 82 cv (gasolina/etanol), feito em alumínio, que será usado pelo Sandero e Logan.
Segundo a marca, é o primeiro propulsor 1 litro com duplo comando variável de válvulas. Ele estará presente ainda no Kwid, porém com potência inferior, de 75 cv.
O outro é o 1.6, que renderá 115/ 118 cv e trará a tecnologia Start&Stop no Sandero e Logan, e 118/ 120 cv (e/g) no Captur, Duster e Oroch.
Ambos trazem uma série de tecnologias que reduzem o consumo de combustível, podendo chegar até a 19% no motor 1.0 e a 21% no motor 1.6 em relação aos propulsores precedentes nos mesmos modelos.
Cara de SUV, DNA de hatch
A Renault também mostra o compacto Kwid, que substituirá o Clio no posto de carro de entrada da marca no Brasil. Ele está no salão sob a forma de conceito, mas com a aparência praticamente igual à versão de produção, que só começa a ser vendida no segundo semestre de 2017.
A montadora trata a novidade como um mini SUV, apesar do tamanho compacto e o DNA de hatch. Virá equipado com o novo motor 1.0 de três cilindros da Renault, que no Kwid gera 75 cv.
O modelo se destaca por vir equipado de série com airbags laterais e isofix. O protótipo trazia ar-condicionado, central multimídia e painel de instrumentos digital.
A Renault afirma que o carro terá 80% dos componentes novos em relação ao modelo vendido na Índia.
Maior SUV da marca
O trio de novidades se completa pelo Koleos, que desembarcará no país na metade do próximo ano importado da Coreia do Sul. Será o maior SUV da montadora vendido em nosso mercado, equipado com motor 2.5, de 170 cv, e câmbio CVT.
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