Para a transformação do Steyr, o teto foi retirado de um DKW e adaptado para o modelo, que ainda recebeu uma camada de tecido jeans no teto. E como o tecido foi impermeabilizado, a capota ganhou uma tonalidade diferenciada. O carro não tem pára-choques, apenas duas picaretas para as lanternas. E as rodas ganharam tampas protetoras, aumentando ainda mais o charme deste carro. Aproveitando a sua própria marcenaria, Corrêa deu um toque pessoal no interior do modelo, que mescla couro com detalhes em madeira de marfin. Ele mesmo forrou os bancos, alugando uma máquina de costura, e ainda se responsabilizou pelo trabalho de tapeçaria. O painel do hot abriga dois mostradores com as funções de velocímetro, combustível e temperatura da água e relógio. Emblemas, volante, espelhos retrovisores e capa do radiador foram feitos à mão por "MagGyver" e pelo dono do carro.
A cor vermelha do carro foi preparada com pigmentos especiais pelas Tintas Fazendinha e só aprovada após várias amostras, já que não é pintura de linha automotiva, explica o empresário.
O motor que equipa o hot é um seis cilindros 250 S do Opala, que recebeu injeção eletrônica da Silverado. A caixa de direção e o câmbio manual de quatro marchas também são do Opala. A suspensão é a ar, as rodas são 18" revestidas com pneus Michelin 265/35. Como todo apaixonado por automóveis, Corrêa não conta qual foi o investimento no carro. "Talvez se receber uma proposta absurda e não estiver em condições psicológicas normais, eu venda", diz brincando.
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