O fim do inverno e a perspectiva de dias mais quentes fazem com que os motoristas lembrem do ar-condicionado do veículo. Há tempos ele deixou de ser um item de luxo para se transformar em item de segurança. Isso porque está cada dia mais perigoso circular com os vidros abertos. E para garantir o bom funcionamento do ar-condicionado é aconselhável fazer uma revisão no sistema e deixar tudo preparado para os dias mais quentes.
Edemilson Ferreira, responsável pela oficina da concessionária Honda Niponsul em Curitiba, diz que é muito comum o motorista não ligar o ar-condicionado durante o inverno. Segundo ele, a falta de uso leva ao ressecamento de vedantes, o que pode causar vazamento de óleo e perda de gás refrigerante. Isso causa redução de eficiência do sistema. Segundo Ferreira, o ar-condicionado deve ser ligado pelo menos uma vez a cada quatro semanas, mesmo no inverno.
Alexandre Aurélio Chimentão, técnico da oficina da Phoenixar, sugere que esse cuidado seja tomado com ainda mais frequência: duas vezes por semana para que o óleo circule por todo o sistema. Ele afirma que a maioria dos donos de carro com ar-condicionado não aciona o equipamento durante o inverno. E a revisão antes do verão também é importante para que seja feita a correta higienização. "O filtro deve ser substituído uma vez por ano ou a cada 15 mil quilômetros rodados", completa. Mas se o carro costuma ser usado em estradas de chão, o correto é fazer a troca a cada seis meses ou 7 mil a 10 mil quilômetros rodados, indica Chimentão.
Economia
Revisões periódicas também garantem gastos menores. De acordo com Edemilson Ferreira, o motorista vai gastar pouco mais de R$ 100 se for necessário fazer apenas os ajustes de rotina. Sem contar que o ar-condicionado funcionando corretamente não traz gastos adicionais de combustível. Chimentão explica que, com o sistema regulado, o consumo aumenta, em média, 5%. Mas se houver algum problema, esse porcentual vai crescer.
Ferreira diz que quando o ar-condicionado é ligado ele permanece assim até atingir determinada temperatura. Em seguida ele desliga e volta a ligar novamente quando chega ao outro extremo. Se estiver faltando gás refrigerante, vai ser necessário muito mais tempo para atingir a temperatura ideal. Assim, o ar-condicionado fica ligado por um período maior, o que aumenta o consumo de combustível.
Ilson José Diniz, chefe da oficina da Servopa, dá uma dica para reduzir o cheiro desagradável que costuma exalar do ar-condicionado. Ele lembra que o uso frequente cria umidade e é daí que vem o mau cheiro. Por isso, antes de desligar o carro, é bom deixar que o ar quente circule por cerca de 2 minutos no sistema, o que elimina a umidade. "O ideal é fazer isso toda a vez que o motorista usa o ar-condicionado ou pelo menos uma vez por semana", indica Diniz.
A assessora de diretoria Claudia Carla Gaboardi, dona de um Honda New Civic, diz que esse mau cheiro é o que mais a incomoda no ar-condicionado. Mas ela garante que toma os cuidados necessários. "Ligo o ar com frequência no inverno e faço todas as revisões recomendadas", conta. "Faço a higienização e a troca de filtro porque é bom para quem usa o carro e também para o veículo".
Para quem tem carro sem ar-condicionado, o momento também é propício para a instalação desse acessório. Chimentão afirma que muitas pessoas acabam abrindo mão desse conforto quando compram um carro porque ele sempre vem acompanhado de outros itens que encarecem demais o preço final do veículo. "Às vezes o comprador tem que gastar cerca de R$ 4 mil a mais", completa. Para instalação, o investimento começa em R$ 2,3 mil, segundo Chimentão, e varia conforme o modelo.
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