A violência dos grandes centros acabou rotulando o usuário de moto como um suspeito constante nos semáfaros e em ruas de pouco movimento. Não é raro as pessoas fecharem o vidro do carro ao notarem a aproximação de uma motocicleta. Atitude repudiada pela motogirl curitibana Carla Andressa de Oliveira, 22 anos. "No meu caso, ou acham que sou assaltante ou sapatão. Mesmo vendo a caixinha com o logo da firma, discriminam", desabafa.
O motoboy Flávio Marcelo Osinaga foi acusado de ladrão depois que seu veículo, sem placa, chocou-se com um carro. "Mostrei a nota fiscal da moto que comprara havia 15 dias e os documentos da empresa no qual trabalho, mas não adiantou. Ele bateu no meu peito e quis tirar a chave da ignição. Cheguei a revidar e depois de muita discussão consegui ir embora", ressalta.Tanto Carla quanto Flávio afirmam que a maior parte das reclamações vem de motoristas com mais idade, daqueles que, segundo eles, ainda não se adaptaram em dividir espaço com a avalanche de motos que ganhou as ruas nos últimos anos. "Os mais jovens aprenderam a dirigir com o motoqueiro andando ao seu lado, por isso cedem espaço e deixam corredores", diz Carla.
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