A Volkswagen revelou nesta segunda-feira (14) a nova geração do SUV médio Tiguan. O modelo foi uma das estrelas da prévia que a marca tradicionalmente organiza para a imprensa mundial às vésperas do Salão de Frankfurt.
O modelo é inspirado no conceito Cross Coupé GTE, exibido no Salão de Detroit deste ano. A meta da VW é ganhar o mercado norte-americano com o produto repaginado, por isso ele será feito também no México a partir de 2016, aproveitando a linha de montagem do Golf 7, do qual é derivada a mesma plataforma MQB.
No Brasil, a novidade deverá desembarcar em 2017 originário da planta mexicana de Puebla e não mais da Alemanha. Porém, segundo revelou o presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels, a intenção é importar a configuração de sete lugares e não mais a de cinco. O motivo seria o futuro lançamento do Taigun, de dimensões um pouco menor, que brigaria no segmento dos SUVs compactos.
Feito no México, o Tiguan se livraria da pesada taxa de importação e pegaria parte da cota destinada ao Jetta, que teve a produção da versão intermediária Comfortline transferida para o ABC paulista neste ano.
Resumindo, haveria uma redução no preço do carro, que, enfim, poderia brigar diretamente com os modelos que mais vendem entre SUV e Crossovers, como Hyundai ix35, Mitsubishi ASX e Outlander, Kia Sportage e Toyota RAV4. Atualmente, o Volkswagen chega ao país ao preço inicial de R$ 132.390.
A nova geração do Tiguan está maior, principalmente no lado de dentro, favorecido pelo alongamento de 7,6 cm no entre-eixos. O modelo apresentado pela montadora alemã à imprensa estava equipado com o pacote R-Line, que usa recursos mais esportivos, como rodas aro 20, vincos acentuados e defletores. Nas versões mais básicas, o modelo mostra um visual mais simples, com rodas menores e vincos mais discretos.
Motores
A gama de motores é ampla, com oito configurações, todos sobrealimentados pelo turbo. Quatro a quatro a gasolina - 125, 150, 180 e 220 cv - e quatro a diesel - 115, 150, 190 e 240 cv.
De série, a tração é dianteira, porém há a opção do sistema de tração integral nas versões mais caras, que inclui ainda para-choques com ângulos maiores e sistema que oferece quatro modos diferentes para condução. O câmbio é sempre o automatizado de dupla embreagem DSG, com seis ou sete marchas.
A Volkswagen aproveitou o avant-première do jipão para apresentar o protótipo Tiguan GTE, um híbrido plug-in que rende 218 cv com o motor 1.4 TSI a gasolina aliado a um elétrico. O conjunto, segundo a marca, pode levar o modelo a 200 km/h e a sair da inércia aos 100 km/h em 8,1 segundos. Só no modo elétrico, ele roda 50 km ou alcança 130 km/h.
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