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Cultivados na região do Douro, ao norte de Portugal, os vinhos do Porto são provavelmente a mais tradicional variedade vinícola daquele país.

Com adição de aguardente vínica para interromper seu processo de fermentação ainda na fase inicial, os vinhos do Porto têm uma graduação alcóolica bem mais alta do que os convencionais e que, por isso, são usualmente servidos como aperitivo ou sobremesa.

João Luís Galvão, gerente do restaurante de gastronomia portuguesa Camponesa do Minho, indica um vinho do Porto que considera uma boa relação custo/benefício. O Burmester Ruby, segundo ele, é um vinho adocicado, excelente para sobremesa. “Também é bom para servir de aperitivo, acompanhando um bolinho de bacalhau. Para quem gosta de ter uma garrafa em casa, ele tem um ótimo preço”, comenta.

O Burmester Ruby é fruto de várias uvas, envelhecido em carvalho, no entanto, é engarrafado jovem. Tem graduação alcóolica de 20%, cor vermelho violeta e notas frutadas como framboesa e cereja. O preço médio da garrafa é de R$ 45.

Mais velhos

Para harmonizações e paladares mais complexos, os envelhecidos são boas opções. A consultora de vinhos Camila Podolak, da Porto a Porto, indica o rótulo das Caves Messias envelhecido dez anos em carvalho, o Porto 10 Messias.

Um vinho potente, feito a partir do corte de cinco uvas – entre elas a tinta roriz –, apresenta notas que lembram morangos, framboesas, especiarias e passas. O Porto Messias tem graduação alcóolica de 20%. “É um vinho bastante elogiado pela crítica especializada, uma excelente compra na sua faixa de preço”, diz Camila. O custo médio da garrafa é de R$ 92.

Vintage

Para quem gosta de sabores mais complexos, os Vintages são boas opções, feitos com uvas de safras excepcionais, de vinhas antigas escolhidas com rigor, o que faz com que demore anos para que cada vinícola lance o seu. O enólogo Ismael Costa, da La Cave Vinhos Del Rei, recomenda o Vintage da Quinta do Crastro, de 2004. “Um vinho bastante frutado, com o sabor de frutas passas que os do Porto têm, mas com um toque também de frutas maduras”, diz.

O preço dos Vintage é bem mais elevado mas, ao contrário dos Ruby e Tawny, duram mais tempo na garrafa. “São engarrafados jovens, mas podem ser mantidos na garrafa por 20 anos, ao passo que as variedades mais comuns não duram tanto”, comenta Costa. Mas ele atenta para o fato de que a garrafa deva ser consumida de uma vez só. “É um vinho para ser aberto em ocasiões especiais”, completa.

O Porto Vintage Quinta do Crasto tem graduação alcóolica 19,5% e coloração rubi intensa. A garrafa custa cerca de R$ 200.

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