Bom Gourmet
Onde comer 10 pratos típicos dos países mais felizes do mundo
Comer bem é motivo de felicidade, isso ninguém contesta. Nos 10 países mais felizes do mundo, a culinária é um dos motivos que elevam a sensação de felicidade das pessoas, segundo dados do Relatório Mundial de Felicidade de 2019, elaborado pela empresa de pesquisas Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Fomos dar uma olhada em algumas comidas típicas destas nações e procuramos lugares que as servem no Brasil. Nem todas são encontradas facilmente por aqui, mas deixamos a dica para quem for viajar para algum destes destinos.
1- Pastel de Carélia (Finlândia)

O “karjalanpiirakka” é um tradicional pastel de centeio ou trigo assado aberto com recheio de arroz ou purê de batatas e depois coberto com uma mistura de ovo e manteiga ainda quentes. O quitute tem cerca de 10 cm e é consumido a qualquer hora do dia. O prato da região da Carélia, na fronteira com a Rússia, não foi encontrado no Brasil pela reportagem.
2- Smørrebrød (Dinamarca)

Semelhante às tapas espanholas, o smørrebrød é um sanduíche aberto de manteiga (smør) com pão (brød) cobertos ou por queijo local, peixe defumado, frango, legumes em conserva, entre outras coberturas. É servido frio também a qualquer hora do dia.
Em São Paulo, o restaurante Escandinavo serve o smørrebrød de pão de centeio com cobertura de três tipos de arenque, em porções de 9 fatias a R$ 30. Na Rua Deputado Lacerda Franco, 141, Pinheiros. (11) 98606-3299.
3- Gravlak (Noruega)

O salmão defumado é um alimento básico da dieta norueguesa. O gravlak (ou gravlax, em sueco) não é exatamente defumado, mas curado em uma mistura de sal, açúcar e endro por 24 horas, o que lhe dá o sabor característico.
A Casa de Antonia, em Curitiba, serve uma tartine de gravlax de salmão com picles de cebola roxa, molho de alcaparras e endro a R$ 22. Na Rua Mauá, 110, Alto da Glória. (41 3026-0123).
4- Cachorro-quente (Islândia)

Pode parecer inacreditável, mas a terra da cantora Björk leva muito a sério os cachorros-quentes (até mais que os EUA). Em um país onde as opções de alimentos se resumem ao que vem do mar – bacalhau e arenque principalmente –, os hot dogs com salsichas feitas de carne bovina, suína e de cordeiro no pão de trigo com coberturas de ketchup, mostarda doce, cebola frita, cebolas cruas e molho remoulade (mostarda, picles e anchovas) são uma instituição nacional.
A reportagem não localizou nenhum restaurante islandês ou que sirva cachorro-quente à moda islandesa no Brasil. Obviamente, não é difícil encontrar uma barraquinha de cachorros-quentes que produza lanches com recheios variados pelas cidades brasileiras.
5- Stroopwafel (Holanda)

Conhecido dos brasileiros principalmente nas cafeterias, o Stroopwafel é uma bolacha com dois discos de waffer recheados com caramelo que derrete quando colocado sobre a xícara quente. Foi criado na cidade holandesa de Gouda para acompanhar cafés ou chás, e se espalhou pelo mundo ao ser industrializado. O Stroopwafel é facilmente encontrado em seções de importados nos supermercados brasileiros.
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6- Raclette (Suíça)

Outro prato já bem conhecido dos brasileiros é a raclette, a peça de queijo que é inteira derretida e raspada sobre o prato. Há pelo menos dois anos a raclette vem bombando nas redes sociais e oferecida em diversas casas diferentes pelo país. Na Suíça o prato é algo presente na cultura há incontáveis gerações.
No Chalet Suisse, em Curitiba, a raclette é derretida na mesa do cliente e serve pratos como as batatas com páprica (R$ 45) e junto do fondue de carne (R$ 99 por pessoa). Na Rua Francisco Dallalibera 1428, Santa Felicidade. (41) 3364-7889.
7- Köttbullar (Suécia)

As almôndegas surgiram na Itália e os mirtilos nas florestas temperadas de tantos outros países europeus. Foi uma mistura de ambos que deu origem ao típico prato sueco, com a geleia da fruta acompanhando a carne com molho ou purê de batatas. Uma curiosidade: os mirtilos suecos têm um sabor que lembra muito as cranberries, levemente amargos e ácidos.
O Köttbullar é servido no Restaurante Pequena Suécia, na cidade fluminense de Penedo, a R$ 35 a porção individual. Na Rua Toivo Suni, 33, Penedo. (24) 99330-0168.
8- Torta artesanal (Nova Zelândia)

Torta é torta em qualquer lugar do mundo, mas as produzidas na Nova Zelândia são uma verdadeira paixão nacional. Servidas tanto no café da manhã como no almoço, podem ser feitas de massa folhada ou comum com recheios super variados. Entre os principais estão de bacon com ovo, carne moída com queijo e curry de frango. A reportagem não encontrou restaurantes ou cafeterias no Brasil que servem tortas neozelandesas.
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9- Poutine (Canadá)

É da província de Quebec que vem um dos mais típicos pratos canadenses, o Poutine. Seu preparo não é muito difícil, basicamente uma cama de batatas fritas cobertas com queijo fresco e molho gravy – queijo coalho com caldo de carne. Foi criado na década de 1950 na área central da província e ganhou a preferência popular.
Em São Paulo, o Canucks Poutinerie serve o típico prato canadense em duas versões com nove diferentes coberturas (a partir de R$ 22). Na Rua Tangará, 141, Vila Mariana. (11) 3495-6428.
10- Wiener Schnitzel (Áustria)

O icônico prato vienense é mais conhecido dos brasileiros em um preparo alemão. O Wiener Schnitzel é um corte de vitela ou frango batido e frito acompanhado de cerveja e batata salsa. Ele se assemelha ao nosso bife à milanesa, um prato típico também dos nossos vizinhos argentinos, embora seja mais fininho.
O Wiener Schnitzel tal qual a receita original pode ser encontrado no restaurante do Parque Lindendorf, em Santa Catarina, a R$ 60 a porção individual. Fica na Rua Antonio Pattis, 10, em Treze Tílias. (49) 3537-0658.