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11 guloseimas que marcaram os anos 80 e 90
Você se lembra de levar os deliciosos Fofy Sports na lancheira da escola? De colocar o dedo na boca pra desgrudar aquela 7 Belo do dente? Ou ainda de trocar com os amigos as figurinhas de animais extintos ou recordes mundiais que acompanhavam os chicletes Ping Pong?
Se você se identificou com as situações, certamente aproveitou a experiência gastronômica de guloseimas da infância nos anos 1980 e 1990.
Algumas dessas delícias não voltam mais para as prateleiras. Por isso, o Bom Gourmet preparou uma lista para você matar a saudade e ficar com gostinho de nostalgia na boca.
Mini Chicletes Adams

Só de olhar para a imagem já dá pra lembrar do gostinho do Chicletes Mini, fabricado pela Adams. Os pequenos quadradinhos multicoloridos faziam sucesso entre os pequenos nos anos 90, apesar de muitas vezes serem proibidos pelos pais. Isso porque os quadradinhos eram tão minúsculos que ficava fácil engoli-los acidentalmente. Mas a garotada mascava escondido se fosse preciso. Nada como sujar as mãos com a enorme quantidade de corantes do “minitutti-frutti mais divertido” que existia.
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Fofy sports

O biscoito de chocolate mais queridinho dos anos 90 tinha o formato de ursinhos fofos e o sabor da infância. Não podia faltar no recreio!
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Cigarrinhos de chocolate

Sentia-se descolado “fumando” esses cigarrinhos de chocolate ao leite? O doce com castanha de caju, que permitia que as crianças imitassem os adultos, era uma sensação nos anos 80. O sucesso foi tão grande que surpreendeu a fabricante Pan, uma fábrica de doces e chocolates fundada em 1935.
Os cigarrinhos de chocolate deixaram de ser aceitáveis em 1996, quando o Ministério da Saúde obrigou a empresa a fazer alterações no produto, visto como um incentivo ao tabagismo. Então, as fotos da embalagem foram substituídas por crianças fazendo o sinal positivo com o indicador e os doces passaram a ser comercializados como rolinhos de chocolate. Hoje, os rolinhos são lápis coloridos, os “Chocolápis”.


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Pitchula

O refrigerante de guaraná vitaminado e incrivelmente doce tinha o tamanho perfeito para os pequenos. A bebida vinha em garrafinhas de 250 ml (a quantidade exata que cabe em um copo americano) e era ótima para colocar na lancheira das crianças. Hoje menos popular, a Pitchula ainda existe e é produzida em seis sabores diferentes: cola, laranja, guaraná, guaraná zero, limão, morango e uva.
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Dadinho

Em forma de cubo e embrulhado na embalagem metalizada com estrelas coloridas, o doce feito à base de amendoim é fabricado desde 1950, mas teve um pico de sucesso nos anos 90. Não há quem tenha vivido a infância no fim do século passado e não lembre do delicioso dadinho.
Na embalagem, a denominação IVº Centenário gera uma certa confusão, já que o produto não existe há quatro séculos. Na verdade, esse era o nome original do doce, que foi apelidado como Dadinho pela população. O nome pegou e logo foi adotado pela então fabricante Dizioli. Para a alegria da humanidade, essa guloseima ainda está à venda.
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7 Belo

Outra delícia que felizmente ainda está nas prateleiras é a tradicional 7 Belo. Não podia ser diferente, afinal, quantas gerações já ficaram com a bala grudada nos dentes? Fabricada pela empresa ARCOR, a bala mastigável com seis opções de sabor (framboesa, iogurte, maçã-verde, morango e uva) encantou muita gente e certamente marcou a sua infância.
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Ping pong

Primeiro chiclete fabricado no Brasil, o Ping Pong foi lançado em 1945 pela Kibon e fez sucesso durante anos. O doce existia nos sabores hortelã e tutti-fruti e era acompanhado por figurinhas colecionáveis de super-heróis, recordes mundiais, animais extintos, jogadores da Copa do Mundo, filmes – era comum encontrar O Rei Leão – ou bandas da época, como É o Tchan, sensação dos anos 90.
Como era duro e resistente, o chiclete podia se transformar em bolas enormes, fazendo jus ao slogan “A vida é uma bola”. O Ping Pong concorria com o Ploc, chiclete da Adams. Com o crescimento do chiclete Big Big e do Bubbaloo, o Ping Pong perdeu espaço no mercado e acabou falindo.
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Bala Soft

Quem nunca engasgou com uma dessas? A bala, que de soft não tinha nada, era muito lisa e chegou a ganhar um status de lenda urbana e o apelido de “bala da morte”. Devido ao risco de sufocamento, a bala foi relançada com um furo no meio.
Apesar de perigoso, o doce delicioso que vinha embalado em plástico transparente conquistou uma geração de crianças. Fabricado por uma empresa chamada Q-Refresco, ele existia em vários sabores e cores diferentes, que chamavam a atenção dos pequenos. Em 1993, a empresa foi comprada pela Phillip Morris, fabricante de cigarros, e as adoradas balas Soft deixaram de ser produzidas.
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DinOvo

O chiclete que fazia você se sentir uma fera por mascar ovos de dinossauro e fazer bolas de chiclete gigantes com eles. Fabricado pela ARCOR, o DinOvo, a versão brasileira dos Huevitos, marcou os anos 90. O primeiro deixou de existir, mas os ovos de mascar argentinos ainda estão à venda.
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Suquinho de feira

Os suquinhos vendidos na feira, que tinham gosto de refresco de máquina, vinham dentro de embalagens de plástico com diversos formatos: frutas, carros, animais, celulares, personagens. Eram sucesso nos anos 80, muito provavelmente pela aparência, e não pelo sabor. Toda visita à feira era desculpa para comprar um!
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Balas Pez

Essas balas foram um clássico dos anos 90 no Brasil. Além de serem deliciosas, vinham dentro de dispensadores temáticos com personagens de filmes e desenhos animados. A moda da época era fazer coleção dos porta-balas. A coleção Looney Tunes fez sucesso entre os brasileiros. As balas Pezs ainda existem, mas não são mais comercializadas no Brasil.