Os shows e peças teatrais voltaram a matar a fome de música e de cultura dos curitibanos após cerca de dois anos total ou parcialmente paralisados devido à pandemia da Covid-19. Cantar e se emocionar em frente aos palcos substitui a fome de cultura pela fome de verdade, de comida boa na cidade. Porém, muitos espectadores têm encontrado dificuldade de encontrar restaurantes abertos após as 23h. Por isso, preparamos esse roteiro com restaurantes e bares que servem pratos saborosos no horário de saída dos espetáculos.

Com o retorno das apresentações ao vivo, alguns estabelecimentos também voltaram a estender o horário de funcionamento da cozinha, especialmente aos fins de semana. Dos clássicos às novidades, dos lanches às carnes, dos animados aos tranquilos, neste roteiro de restaurantes abertos após as 23h preparado pelo Bom Gourmet é possível encontrar o local ideal para fazer uma boquinha pós-show, trocar impressões com os amigos e não depender do que tem na geladeira em casa para dormir satisfeito.

A estrutura permite acompanhar todo o processo de produção das pizzas de estilo ítalo-paulistano. A adega com mais de mil rótulos de vinho e o piano ao vivo nas noites de quinta-feira completam a experiência. Destaque para a Pizza Pastorela, com calabresa e queijo de cabra, por R$109, e Carccioffi di Parma, com queijo emental, corações de alcachofras e presunto parma, por R$ 125.

Esse é um ponto tradicional da cidade e não poderia ficar de fora da lista de restaurantes abertos após as 23h. Há mais de 50 anos a casa recebe espectadores e artistas após os eventos na cidade. Clientes que entram até meia-noite podem permanecer na casa pelo tempo que desejarem. Já jantaram no local as bandas Dire Straits, Mamonas Assassinas e A-ha, além dos cantores Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tiê. A sopa de cebola com receita francesa do século 16, preparada em camadas e gratinada no forno a lenha, é o carro-chefe do cardápio, por R$ 52.

Para receber espectadores pós-eventos culturais no deck com vista para o Centro Histórico, a casa segue o calendário de shows da Pedreira Paulo Leminski e do estádio Couto Pereira. Por isso, se tem show, esse é um dos restaurantes abertos após as 23h. Drinks e shots autorais animam as noites e, para comer, a parmegiana (R$39,90) e a Chapa Mista, com tiras de alcatra, pétalas de cebola, calabresa e fritas (R$109), estão entre os mais pedidos.

O clássico “dog” pós-show, com conforto e cardápio variado. Além dos muito pedidos Au-Au Duplo Especial (R$16,90) e do Hamburguer Aberto (R$49,90), o Brownie com sorvete e calda de chocolate (R$27,90) garante a glicose para fechar a noite.

Conhecido destino de quem frequenta a noite cultural curitibana, esse é mais um dos restaurantes abertos após as 23h. A casa fabrica todas as massas do cardápio na própria cozinha. Elas são frescas, artesanais e feitas com farinha italiana. Destacam-se o Conchiglione à Camaresca (R$173,90) e a Lasanha à moda do Lellis (R$162,50).

Muita coisa mudou em Curitiba ao longo dos anos, mas o Bar Palácio permanece intacto e segue na lista dos restaurantes abertos após as 23h. Reduto boêmio desde os anos 1930, tem ares nostálgicos e atende até tarde quem procura o conhecido Churrasco Paranaense, chuleta servida com arroz, farofa e salada de cebola. Também faz sucesso o Mignon à Griset.

O autêntico espírito das pizzarias clássicas paulistanas não permite que o local deixe ninguém sair com fome. As duas unidades atendem até meia-noite, mas o expediente pode ir muito além aos finais de semana. A pizza de Camarão com Catupiry (R$ 139 a média e R$ 159 a grande) é novidade que promete agradar. De entrada, tem Bufalota Vesúvio (R$ 52) e Bistrelo, palitos de massa de pizza com doce de leite argentino (R$28).

O autosserviço e a proposta de comer pizza com as mãos ditam o tom descomplicado da forneria no estilo napolitano. Para beber, vinhos italianos ou chopp artesanal regional. Pizzas napolitanas individuais custam de R$ 34 a R$ 46. A pizza porteña com jalapeño, molho de tomates, pancetta, cebola caramelizada e mussarela, por R$ 46, é uma das mais pedidas.

Ponto obrigatório da boemia da cidade, o bar de música ao vivo tem calendário bem marcado: palco aberto para artistas e um prato de janta por conta da casa na Segunda Autoral; stand-up, música ao vivo e batatas suíças de Beto Amorim, o Beto Batata, às quintas-feiras; sexta e sábado, tem muita música. O Provolone a lá Tatára (a partir de R$ 45) e o sanduíche de pernil (R$ 22) são convidativos no menu.

O lar do jazz em Curitiba mantém a música de qualidade no ar com um bom prato de Chorizzo em tiras (R$ 78) ou o Dizzy Burger (R$ 38) para acompanhar. Premiada pela música ao vivo, a casa conta com apresentações todas as noites, das 20h à 1h. Quando o clima está propício, aos sábados, tem festa ao ar livre no jardim.

A casa é associada diretamente à cultura e tem programação musical noturna dedicada à MPB e à música latina. No cardápio destacam-se a dobradinha, o barreado e petiscos como o torresmo. Pratos a partir de R$ 35 e petiscos a partir de R$ 25.

Rua Marechal Deodoro, 847 - Centro. Aberto para jantar de terça à sábado das 19h à 1h. A cozinha fecha meia-noite.

O destino de quem sai do show e diz “a noite é uma criança”. Combina música ao vivo todos os dias e menu que vai dos hambúrgueres ao sushi. O Churrasquinho do Santa, com cubos de mignon, linguicinha, queijo coalho e pão de alho (R$ 89), e a carne de onça (R$ 39) estão entre os preferidos dos frequentadores.

Bar temático mistura clima de praia, decoração indo-asiática e cozinha contemporânea. DJ todos os dias a partir das 20h. O cardápio vai das massas ao sushi, com destaque para a barriga de salmão e o tempurá de camarão.

Sob o mote “Seja quem você quiser”, o bar fica em um dos centros da vida noturna jovem curitibana, a Trajano Reis, e dispõe de opções veganas, chopp, drinks e música. Linha de hambúrgueres veganos a partir de R$ 18 e porção de kibe vegano por R$15,90.

Três sedes para garantir a proximidade do público do cone de peixe empanado, batatas e molho na saída de diferentes casas de espetáculo. A prata da casa é o Fish and Chips tradicional e o exclusivo Sandufish, pão baguete com molho tártaro, rúcula, filé inteiro de tilápia e cebola caramelizada.

Dois andares com padaria, confeitaria, cafeteria e restaurante. A ilha de pães artesanais de fermentação natural e lenta, no meio da loja - que tem mais de 50 anos de história - permite chegar em casa com um agrado para o café da manhã. Dominam a preferência o Hambúrguer americano especial (R$33,90) e beirute de peito de peru (R$21,90).

Conhecido pela premiada coxinha, o local surpreende quem não conhece e salva a noite de quem conhece e sai esfomeado após um evento cultural na cidade. Os cuidados especiais na produção, os ingredientes selecionados e temperos naturais são o segredo do sabor, segundo a empresa. A coxinha de frango com requeijão custa R$ 8,99 e o preço médio dos demais pratos, como o sanduíche aberto brasileiro, é R$ 25.

A possibilidade de sair do rolê a qualquer hora e ter à disposição costela assada fresquinha aquece o coração de qualquer amante de carnes. Além da peça que dá nome ao estabelecimento, tem frango, porco, linguiça, filé, buffet de saladas e outros pratos no rodízio com preço fixo de R$ 59. Opções a la carte e prato executivo.

Rua Mal. Deodoro, 1805 - Alto da XV. Todos os dias, 24 horas.