Restaurantes
Novo restaurante de Curitiba serve rodízio de galeto e outros clássicos italianos
A comida camponesa italiana com uma nova cara e servida à vontade é a proposta do La Campesina. O restaurante com cara da casa da ‘nonna’ abriu as portas no Centro, em Curitiba. A ideia é resgatar os pratos que eram preparados pelas avós do interior da Toscana, com um cardápio fechado no formato de rodízio (com porções vêm à mesa) em que o galeto ao primo canto é o ingrediente principal dos preparos – um frango abatido com até 25 dias de criação.
![O La Campesina foi ambientado como uma antiga vila da Toscana. Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo.](https://resize.casapino.com.br/?u=https://cms-bomgourmet.s3.amazonaws.com/bomgourmet/2019/07/201907/la-campesina-fachada-foto-andre-rodrigues-gazeta-do-povo-a7da4630.jpg&w=661)
A escolha do prato não se deu por acaso, segundo um dos sócios do La Campesina. Éwerton Antunes explica que a ideia de abrir um restaurante especializado em galeto se deu pela falta de rodízios semelhantes em Curitiba. Para ele, há apenas uma ou outra opção, sem contar os tradicionais servidos em Santa Felicidade, com muitas massas, risotos e saladas.
“Foi meio que uma constatação após viajar para 0 extremo sul do país, onde a colonização italiana é muito forte. Há muitos restaurantes de rodízio de galetos”, conta o empresário que também comanda as casas de temática italiana Porcini e Italy Caffé.
A ideia de abrir o La Campesina surgiu há três anos, mas começou a ser colocada em prática efetivamente há 10 meses. A demora, segundo Éwerton, foi para amadurecer o projeto do jeito que ele e os idealizadores Fábio Pereira e Alessandro Ongaratto queriam. Isso é, com a casa projetada como uma vila do interior da Toscana.
Rodízio da nonna
Ao todo, serão sete pratos servidos no rodízio, sendo dois deles com o galeto ao primo canto. O primeiro inclui o galeto preparado em uma marinada de vinho branco com ervas nas versões assada e à parmegiana. A segunda é o peito da ave empanado com queijo parmesão e farinha Panko e depois gratinado no forno.
O galeto é servido à vontade em porções de 400g e vem acompanhado de dois aperitivos – polenta frita e bolinhos fritos de farinha de fubá com recheio de linguiça Blumenau e muçarela. Os demais pratos são agnoline in brodo (sopa de capeletti com recheio de galinha caipira) de entrada; e principais de tagliolini artesanal caseiro com ragu de carne e risoto rústico de champignon. Para completar o rodízio, há a salada colonial com chicória, radicchio roxo, alface americana, palmito e tomate e os legumes assados na churrasqueira.
As receitas foram elaboradas pelos próprios idealizadores e são executadas pelo chef Joélcio Batista, que estava no Porcini há quatro meses. Ele conta que os pratos, apesar de serem simples, começam a ser preparados um dia antes.
“O galeto fica marinando por 12 horas antes de ir para a churrasqueira ou para o forno. Como é um frango muito novinho, ele não pode ficar muito tempo, senão fica seco”, diz. Foram oito meses de testes até se chegar à receita atual. O rodízio é servido por pessoa a R$ 43,90 no almoço de segunda a sexta-feira, e a R$ 49 no jantar e nos fins de semana.
Sobremesa e bebidas
Há ainda as sobremesas inspiradas nos doces preparados pelas avós brasileiras, como os tijolinhos de abóbora com calda, o sagu de vinho com creme de baunilha e o manjar de coco com calda de ameixa. Custam R$ 17 cada e são cobrados à parte do rodízio. “É como se fosse uma viagem à Itália com a comida e uma volta ao Brasil com a sobremesa”, conta Éwerton Antunes.
Para beber, há uma carta de vinhos com 65 rótulos da Itália, Brasil, Argentina, Chile, Estados Unidos e Austrália a partir de R$ 70, e opções de drinques como o Negroni clássico a R$ 19.
Vila toscana
![As salas foram decoradas com alguns artefatos garimpados em antiquários. Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo.](https://resize.casapino.com.br/?u=https://cms-bomgourmet.s3.amazonaws.com/bomgourmet/2019/07/201907/la-campesina-ambiente-foto-andre-rodrigues-gazeta-do-povo-a7da4630.jpg&w=661)
Para a ambientação do La Campesina, os sócios se inspiraram na arquitetura do interior da Toscana, com casas de pedra com janelas de madeira e muitas floreiras. São sete salas que comportam até 120 pessoas sentadas, sendo uma delas no segundo andar que pode ser fechada para eventos. O projeto ficou a cargo da arquiteta Arina Manfredine.
Serviço:
La Campesina
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 658, Centro.
Horário de atendimento: segunda a sábado, das 11h30 às 23h30 (a casa não fecha durante a tarde).
O restaurante não dispõe de estacionamento próprio ou valet.
(41) 3319-3533 / (41) 3319-3537
La Campesina
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 658, Centro.
Horário de atendimento: segunda a sábado, das 11h30 às 23h30 (a casa não fecha durante a tarde).
O restaurante não dispõe de estacionamento próprio ou valet.
(41) 3319-3533 / (41) 3319-3537
Veja também
vi21