Violência é tema de Breu
O prestigiado Grupo Corpo, de Belo Horizonte, une espetáculos que tratam de amor e violência em apresentação no Teatro Guaíra, hoje, às 21 horas.
A noite começa ao som das canções de amor rasgado do cubano Ernesto Lecuona, que embalam 12 pas-de-deux e uma valsa no espetáculo Lecuona, de 2004.
Números
8 espetáculos serão apresentados na Sala Londrina, do Memorial de Curitiba, de hoje a domingo.
Conversar e tomar café. É isto o que farão profissionais da dança do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul durante a quinta edição do Conexão Sul Encontro de Artistas Contemporâneos de Dança da Região Sul, que começa hoje em Curitiba e segue até domingo (25).
O assunto predominante, entre um cafezinho e outro, será, obviamente, a dança. O tema deste ano, Caminhos e Processos de Pesquisa em Dança, privilegia o debate sobre grupos ou artistas independentes que "pensam" a dança por meio de um trabalho continuado de pesquisa. "Não é só sair dançando, o profissional da dança precisa refletir sobre o que está dançando, qual a sua proposta, a relação de sua vida com a arte", explica Mônica Infante. Ela é uma das curadoras da edição curitibana junto com Cínthia Kunifas, Rosemeire Rocha e Marila Veloso.
O quarteto, que também organiza o evento, criado por artistas de Porto Alegre, em 2002, selecionou 30 artistas dos três estados sulinos para participar de oficinas, palestras, debates e apresentações de espetáculos finalizados ou em processo programação aberta para o público em geral. "O objetivo deste evento é promover a troca de informações, que poderão resultar em parcerias futuras", explica Infante.
O ponto de encontro será um cybercafé instalado no Memorial de Curitiba, onde os artistas poderão mostrar seus trabalhos uns aos outros em sites e vídeos. Na programação diurna, serão ofertadas três oficinas, sempre a partir das 9 horas, na Casa Hoffmann: na sexta-feira (23), Abordagens somáticas: Princípios para a Colaboração, com Cibele Sastre e Tatiana Nunes da Rosa; no sábado (24), Corpo Lugar, com Zilá Muniz; e, no domingo (25), Criação em Improvisação Estudos de Estados, com Gládis Tridapalli.
Espetáculos
À noite, a Sala Londrina, do Memorial de Curitiba, será palco de oito espetáculos de grupos ou artistas independentes, seguidos de debate. Para que o público tenha acesso ao processo de pesquisa em dança, também serão apresentados trabalhos ainda não-finalizados, um de cada estado, amanhã (23), às 15 horas, na Casa Hoffmann.
A curitibana PIP Companhia de Dança, da coreógrafa Carmen Jorge, apresenta seu espetáculo recente, Ob-Gestos, como parte das apresentações de sábado. A montagem em cartaz no Espaço Teatro Regina Vogue, de segunda a quarta-feira, às 20 horas, até 5 de dezembro é uma prévia do mergulho iniciado pela companhia no universo tecnológico.
Três performers, incluindo Carmen Jorge, dialogam com imagens de partes de seus corpos projetados no palco para propor uma reflexão sobre a presença da tecnologia na vida cotidiana. A proposta é abordar o corpo como objeto e o objeto como corpo, a partir de conceitos como representação, simulacro, extensão, duplo, manipulação e tratamento.
A exemplo de outros artistas que participam do Conexão Sul, a PIP apresenta o início de um trabalho de pesquisa que o grupo pretende aprofundar e transformar em experimento de 40 minutos exibido ao público no próximo ano, no Teatro Cleon Jacques.
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Serviço: 5.ª Conexão Sul. Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79) e na Casa Hoffmann (R. Claudino dos Santos, 58). Dias 22 a 25. Entrada franca para debates e espetáculos. Inscrições a R$ 15 (uma oficina), R$ 25 (duas oficinas) e R$ 40 (três oficinas). Informações pelos telefones (41) 3253-1560 e 3024-6010.
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