Em cena, dois homens (interpretados por Teco Tavares e Vímerson Cavalinas) aguardam um telefonema. Se essa curta sinopse lembra, ainda que de relance, a espera de Didi e Estragon por Godot, não é à toa. A inspiração de A Linha (foto), em cartaz no Teatro Regina Vogue neste fim de semana, vem mesmo do universo beckettiano, com sua atmosfera absurda, a ironia e os clowns.
A peça faz parte da produção inicial de Fernando Bonassi, um dos dramaturgos de mais destaque na cena paulista contemporânea. Datada de 1991 (embora tenha sido escrita antes e permanecido guardada), e originalmente denominada O Telefone, foi resgatada pela diretora Débora Dubois, que estreou a montagem atual no Teatro Barracão Encena, onde permaneceu até agosto.
A diretora é responsável também pela encenação de Três Cigarros e a Última Lasanha, do mesmo autor, indicado ao Prêmio Shell de melhor texto.
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