A atriz Angelina Jolie se declarou chocada com as críticas feitas a Madonna devido à adoção de um garoto do Malauí pela cantora, mas disse que ela própria só adotaria crianças de um país cujas regras relativas à adoção fossem claramente definidas.
A adoção de um menino por Madonna no ano passado levou alguns grupos de defesa dos direitos humanos do Malauí a questionar se a popstar americana teria feito uso de sua condição de celebridade para passar por cima das leis do país que regem a adoção de crianças malauianas por estrangeiros - argumento que é rechaçado por seus advogados.
"Fiquei horrorizada com os ataques feitos a Madonna", disse à revista francesa Gala a atriz, ela própria mãe de dois filhos adotivos.
Mas Jolie disse que teria evitado adotar crianças de um país como o Malauí.
"Madonna tinha conhecimento da situação no Malauí. Nesse país, não existe realmente uma estrutura legal para a adoção. Eu, pessoalmente, prefiro me conservar do lado direito da lei. Eu nunca traria para casa uma criança de um país em que a adoção é ilegal."
Angelina Jolie e o ator Brad Pitt formam uma das famílias mais glamurosas de Hollywood, com sua bebê Shiloh, sua filha Zahara, adotada na Etiópia, e seu filho cambojano adotado, Maddox.
Madonna assinou documentos de adoção interina do garoto David Banda, de 1 ano de idade, quando ela e seu marido, o cineasta britânico Guy Ritchie, visitaram o Malauí, em outubro, no que disseram ser uma missão humanitária para ajudar órfãos nesse país do sul da África.
David Banda, cuja mãe morreu, estava vivendo num orfanato, e seu pai, que num primeiro momento expressou dúvidas quanto ao processo de adoção, mais tarde se disse favorável a ele.
Pela autorização de adoção interina, David Banda deve permanecer com Madonna por 18 meses, período durante o qual seu progresso será monitorado por autoridades malauianas. Depois disso, o país decidirá se concede a autorização final para que o menino continue vivendo com a cantora.
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