Vinte e cinco anos após a exibição da série que virou cult e revelou Johnny Depp, "Anjos da lei" (21 Jump Street) chega aos cinemas americanos nesta sexta-feira (16) protagonizado por novos astros como Channing Tatum e Jonah Hill e dirigido pela dupla americana Phil Lord e Chris Miller.
Como na série original - produzida entre 1987 e 1991 pela Fox, que passou os direitos para a Columbia realizar o filme -, "Anjos da lei" mostra a ação de uma equipe de jovens policiais infiltrados em escolas para investigar delinquência juvenil.
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O filme não retoma o princípio de grupo como na série, que impulsionou Johnny Depp para a fama. Concentra-se numa dupla de policiais que é enviada para uma última missão, em uma escola onde uma nova droga começa a causar sérios problemas.
Para Schmidt (Jonah Hill), a volta para o colégio reaviva lembranças dolorosas da época em que era o saco de pancada de Jenko (Channing Tatum), hoje seu parceiro. Este último, ao contrário, vê nesta missão a oportunidade de renovar os anos em que era o "rei" da escola. Mas os anos passaram, os jovens mudaram e nada acontece como previsto.
"Eu não me lembro de ter acompanhado a série", declarou Jonah Hill à AFP. "Eu tive minhas próprias ideias dos papéis, que são apenas dois policiais que acham que sabem de tudo, mas que não conhecem nada".
"Nós nos damos muito bem, eu e o Channing. Foi realmente muita sorte nos darmos tão bem. Nós nos tornamos como irmãos. Ele é um grande cara", acrescentou o ator de 28 anos.
Para Channing Tatum, de 31 anos e uma das estrelas em ascensão de Hollywood, "Anjos da lei" marca sua primeira incursão na comédia.
Até então, esteve envolvido em filmes românticos como "Querido John" e "Ela é o cara", o blockbuster "GI Joe - A origem de Cobra" e vários filmes independentes. Onipresente nas telas em 2011 e 2012, voltaremos a vê-lo neste ano em "Magic Mike" e "G.I Joe".
Para Jonah Hill, no entanto, a comédia é um terreno familiar. Ao lado de Judd Apatow, o rei da comédia americana "trash", participou de sucessos "O virgem de 40 anos" e "Super Bad - É hoje".
Em "Anjos da lei", ele multiplicou suas funções: ator, roteirista e produtor. Mas isso não o impede de querer virar a página da comédia e se concentrar mais em filmes dramáticos.
É verdade que o seu papel no "filme sério", "Monneyball - O homem que mudou o jogou", com Brad Pitt, rendeu-lhe uma série de indicações a prêmios de Hollywood nesta temporada, incluindo o Globo de Ouro e o Oscar.
"Quero ir mais longe em papéis dramáticos, estar em perigo, trabalhar mais este gênero", disse. "Eu realmente gostei de estar em 'Monneyball', agora eu quero mais".
"Eu fiz um monte de comédias e já não tenho a impressão de fazer algo novo", acrescentou.
Será que Hollywood, que adorar rotular, vai deixá-lo buscar novos horizontes?
"Esta é a vantagem de ser indicado a um Oscar", explicou. "Isso me abriu muitas portas novas. Tenho muita sorte".
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