Não apenas um, mas dois dos melhores espetáculos a aportar em palcos curitibanos ao longo de 2009 foram montagens trazidas pelo grupo Armazém criado em Londrina e estabelecido no Rio de Janeiro. Inveja dos Anjos, que veio em março para a Mostra Contemporânea do Festival de Curitiba, é a produção mais recente, com dramaturgia original do diretor Paulo de Moraes (foto) e de Maurício Arruda Mendonça abordando a passagem do tempo sobre as relações afetivas e a memória. Em outubro, voltaram com uma peça de repertório, a rodrigueana Toda Nudez Será Castigada, pelo Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante. Dois trabalhos de alto nível, cenografia inventiva, que equilibram qualidades individuais e coletivas, a força da palavra e da imagem.
Na cena local, pode-se aplicar semelhante critério e obter, como destaque do ano, o grupo Delírio, do diretor e dramaturgo Edson Bueno. Primeiro, por Kafka Escrever É um Sono Mais Profundo do Que a Morte, uma fábula negra que retrata a infância do autor de A Metamorfose. Dos elementos cênicos ao elenco: um trabalho que cumpre com rigor o que se propõe. Pese a favor do grupo, ainda, a nova incursão pela obra de Nelson Rodrigues, na peça A Vida como Ela É.
O Inventário de Nada Benjamin, da Cia. Obragem, foi pouco vista, talvez pela dispersão das plateias gerada pela epidemia de gripe A. Merece (como Passos, peça anterior do grupo) nova temporada.
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