A intervenção na pintura de Tom 14 – inspirada em partes do corpo feminino, nas paredes da rodoviária de Curitiba – é mais um capítulo da série recente de polêmicas e censuras envolvendo obras de arte em Curitiba.
De empresas e da população, inclusive. Há algumas semanas, as Livrarias Curitiba optaram inicialmente por não vender o livro “Punkpoemas”, do jornalista Luiz Claudio Oliveira, porque a capa da obra continha ilustrações de nus femininos.
- Críticos defendem Tom 14; histórico recente de censura envolve livro e exposições
- Sob pressão, artista altera obra que retrata vagina em parede da rodoviária de Curitiba
- “A emenda ficou pior do que o soneto”, diz vereadora sobre intervenção em obra na rodoviária
Em agosto de 2014, tapumes pintados por artistas na Praça da Espanha sofreram intervenções.
Um painel do cartunista e chargista Benett, da Gazeta do Povo, “sumiu” por uma noite. O trabalho consistia em um retrato de seu personagem Amok, publicado regularmente no jornal, sob a inscrição “Morram todos!!!”.
Em 2006, a exposição “Bárbaras Garotas”, instalada no antigo bar Era Só o Que Faltava, deu o que falar.
A obra era composta por 11 fotografias manipuladas em computador. A modelo era a boneca Barbie, colocada em situações sensuais e homoeróticas.
Na ocasião, a designer e artista plástica curitibana Karin Schwarz, de 32 anos, autora das obras, recebeu uma notificação extrajudicial dos representantes brasileiros da indústria de brinquedos Mattel, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, pedindo para que a exposição fosse encerrada.
-
PF indicia Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das joias
-
Pressionado por estragos contra si próprio, Lula dá trégua na guerra contra o mercado
-
Pacote anti-MST: Oposição frustra tentativa da esquerda de barrar projetos
-
Alguém acredita que Lula vai silenciar nas críticas ao mercado? Ouça o podcast