Rica em ritmo e musicalidade as composições de músicos brasileiros sempre inspiraram os bailados das academias de danças. Mas a concepção feita e executada por profissionais, utilizando a música popular brasileira, não é tão freqüente, o que inspira curiosidade quando é anunciada.
É o caso do espetáculo "Balé Stagium dança Chico Buarque", que a companhia, com mais de 30 anos de existência, sediada em São Paulo e dirigida por Márika Gidali, apresenta neste sábado (10) e domingo (11), no Guairão. Com uma idéia coreográfica de Décio Otero e direção teatral de Márika, a trilha sonora da montagem tem composições de Chico Buarque de Hollanda, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Francis Hime e Edu Lobo.
O espetáculo situa-se num depósito de material cênico, com manequins, restos de cenários, araras com figurinos, bicicletas, móveis, andaimes de construção e tábuas, por onde os bailarinos dançam. A idéia é mostrar que no mundo do espetáculo, o maior mistério acontece nos bastidores. No palco, histórias envolvidas com o orgulho, a vaidade, a sinceridade e a beleza dos artistas dividem espaço com as "idéias" que identificam cada personagem com uma melodia, frase ou palavra-chave.
Entre as músicas executadas estão "Eu te amo", "Valsinha", "O que Será que Será", "A história de Lily Braun", "Morena de Angola", "Trocando em Miúdos" e "Roda Viva". A voz de Paulo Autran narra trecho do poema "E agora José?", de Carlos Drummond de Andrade.
O espetáculo estreou há cerca de um mês, em São Paulo e está começando as apresentações pelo Brasil.
No Guairinha o Balé Teatro Guaíra apresenta novo bailado contemporâneo
Confira a programação dos teatros
Serviço:"Balé Stagium dança Chico Buarque". Sábado (10) às 21 horas e domingo (11) às 19 horas. Teatro Guaíra (Praça Santos Andrade, s/nº) Tel.: 3304-7900. R$ 40,00 (platéia); R$ 30,00 (1º balcão) e R$ 20,00 (2º balcão).
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano