Recluso, Bill Watterson não costuma participar de encontros de cartunistas, recusa entrevistas (uma das últimas data de 2010 e foi concedida por e-mail a um jornalista de Ohio, onde mora até hoje) e não publicou mais nada desde 1995, quando parou de desenhar as tiras de Calvin. Até as cartas de fãs enviadas ao Universal Press Syndicate, que publicava suas tiras, ele se recusa a receber.
A última ‘aparição’ do autor, de 57 anos, foi quase uma obrigação. Ele ganhou o Grand Prix de 2014 do Festival Internacional de Angoulême e, para não quebrar a tradição, na qual os vencedores desenham o cartaz do outro ano, fez uma ilustração em formato de tira. Apesar das expectativas, não participou do evento.
O comportamento reservado contribuiu para a aura de “Calvin e Haroldo”. Mas não há quem enxergue nisso uma jogada mercadológica. “É um um desejo de proteger o personagem”, acredita José Aguiar.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”