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O zum zum zum é que a Cavalera vai levar para a passarela da São Paulo Fashion Week mulheres nuas. Enquanto isso não acontece, o último dia do evento (terça-feira, 18) transcorre em clima de balanço: foram sete dias, 48 desfiles, centenas de modelos e outros tantos de público. Mais do que números, a hora é de avaliar o que foi bom, o que deu certo e o que não foi tão bacana.

A história de criar uma temática – e muitos estilistas se inspirarem nela para criarem suas coleções – acabou cansando um pouco. Falar de África, usar uma ou outra estampa étnica tudo bem, mas os atabaques e as referências africanas acabaram cansando um pouco no final. Assim, quem acabou falando de outras paradas se deu bem, como foi o caso de Ronaldo Fraga, Glória Coelho, Maria Bonita, Patrícia Viera, entre outros. Cada um ao seu estilo e sua poética.

A hora é também de assimilar as tendências para a moda primavera/verão. E entram aquic algumas recomendações: trate de subir a barra dos vestidos, se forem aqueles tipo camisolas que descem larguinhos desde cima, melhor. Ou então os de silhueta mais alongada, do tipo que se usavam nos anos 50 e 60. Outros dois hits que apareceram por lá: macacões e macaquinhos (justinhos ou largos, desconstruídos, estampados ou em preto e branco) e coletes, também nas variadas versões.

Para os homens, peças mais ajustadas ao corpo e o extremo oposto, peças largas como o confortável caft㠖 túnicas de origem oriental. Shortinhos, bermudas, casaquetos e jogo de volumes, presentes já em outras estações, têm lugar certo no próximo verão. Quanto às cores, aposte no preto, branco e na cor de pele.

Balanço

A segunda-feira (17), na São Paulo Fashion Week teve Isabela Capeto, uma das sensações das últimas edições. Ela com sua moda artesanal, extremamente trabalhada, cheia de aviamentos, botõezinhos e estamparia romântica, apresentou uma moda sutil, feminina e gostosa de usar. Eram dela os tais vestidos anos 50 e 60, alongados, que seguem o desenho do corpo sem marcar. Na palheta de cores, nuances suaves de amarelos, beges, rosadose vermelhos.

A Raia de Goeye apresentou moda experimental, com vestidos soltos, fluidos, saias curtas e abertas, longe do corpo, vestidos curtos e ao mesmo tempo amplos, atribuindo sensualidade à mulher. Destaque para os coletes de matelassê curtinhos e justos para serem usados em sobreposições. O dia ainda teve a paranaense Érika Ikezili, que vestiu as modelos com dobraduras de tecido em forma de flor, brincou com estampas e conceitos. André Lima encerrou o dia com seus vestidos estampados e vistosos feitos para mulheres que gostam de aparecer.

Modelos

O evento esteve esvaziado de grandes tops: Carol Trentini desfilou uma vez só; Caroline Ribeiro também; Jeísa Chiminazzo idem. Quem foi uma das grandes sensações, no entanto, foi a top paranaense Michelle Alves – a da abertura da novela Belíssima – que está grávida de cinco meses. Ela fez pelo menos 5 desfiles, sendo destaque três grandes marcas de moda praia. Outra que fez sucesso na São Paulo Fashion Week foi a modelo londrinense Flávia Oliveira, que abriu boa parte dos desfiles importantes da semana de moda.

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