Quem assistiu a “Jurassic Park – Parque dos Dinossauros” à época de seu lançamento (1993) jamais esqueceu. Afinal de contas, Steven Spielberg realizava o sonho de toda uma geração, levando para as telas criaturas que a tecnologia disponível até então ainda não havia permitido reconstruir com detalhes. Com a maestria de quem entende de entretenimento como ninguém, o cineasta criava o clima perfeito para que enfim nos apresentasse um tiranossauro rex em toda a sua magnitude, derrubando queixos e arregalando olhos.
Vieram duas sequências (menos impressionantes, mas igualmente lucrativas), o cinema 3D, novas criaturas e efeitos especiais até que alguém resolvesse ressuscitar as criaturas pré-históricas. “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” estreia nesta quinta-feira (10) nos cinemas com a missão de dar novo fôlego à franquia. Não consegue trazer maiores inovações, é verdade, mas pelo menos conserva o charme das estrelas principais: os dinossauros, claro.
“Parque dos Dinossauros” foi marco do cinema
Uma das mais bem-sucedidas franquias da história do cinema nasceu de forma inusitada
Leia a matéria completaJurassic World é o nome do novo parque construído na ilha em que funcionou o primeiro Jurassic Park. Uma verdadeira Disney World pré-histórica, onde uma multidão se acotovela para ver acrobacias de um monstro marinho, agradar bichos amigáveis e até passear em meio aos dinossauros. Toda a fauna é resultado de experiências genéticas, inclusive a nova atração que está sendo preparada, um dinossauro gigantesco cuja voracidade ainda é desconhecida.
É óbvio que a experiência falha e logo o monstrengo está à solta devorando o que aparecer pela frente. É nesse contexto que está o que “Jurassic World” tem de melhor e mais envolvente. O diretor Colin Trevorrow, que tem em seu currículo apenas o obscuro “Sem Segurança Nenhuma”, não decepciona o mestre Spielberg (que nesse episódio assumiu apenas a produção executiva).
Bastidores
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Leia a matéria completaAos poucos
Trevorrow consegue ir preparando o espectador para o encontro com o megadinossauro, alimentando a tensão e o suspense em doses homeopáticas. E quando o bicho finalmente aparece, as sequências são de tirar o fôlego. Os efeitos especiais e sonoros, que devem ficar ainda mais envolventes em projeção 3D, colocam o espectador lado a lado com as criaturas, quase correndo com os personagens.
Esqueça o roteiro banal e seus protagonistas humanos, como o tradicional casal que não se bica e depois se une (Chris Pratt, de “Guardiões da Galáxia”, e Bryce Dallas Howard, de “Histórias Cruzadas”), duas crianças com um drama familiar, o cientista “do mal”, o rebelde solitário, etc. “Jurassic World” é dos dinossauros e sua função é nos entreter com eles. Pode não ser a mesma sensação de encantamento de 22 anos atrás, mas a adrenalina é garantida.
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