Às 21h29 desta quarta-feira (21), horário de Brasília, Marty McFly pousará na cidade californiana de Hill Valley, vindo diretamente de 1985 com o cientista Doc Brown e a namorada, Jennifer Parker, de carona num DeLorean transformado em máquina do tempo. Claro, isso é apenas ficção: “De Volta para o Futuro 2”, parte da trilogia que começou há 30 anos.
Nesse momento, centenas de McFlys e Docs e DeLoreans modificados surgirão para um dos vários eventos organizados em Los Angeles pelos fãs, adeptos do colete vermelho de Marty (Michael J. Fox) e da cabeleira branca selvagem de Doc (Christopher Lloyd).
As celebrações começam nesta quarta-feira (21), com um tour pelos estúdios da Universal – os ingressos de US$ 200 (cerca de R$ 770) estão esgotados –, e vão até domingo.
“De Volta para o Futuro” é um clássico do entretenimento e do marketing
21 de outubro de 2015 é o “futuro” para onde vai o personagem de Michael J. Fox no segundo filme da trilogia que misturou a ideia de viagem no tempo com cultura pop
Leia a matéria completaNa programação estão aulas com os criadores do “hoverboard” (o skate flutuante de Marty) e um passeio pela recriação de Hill Valley, em endereço mantido em segredo.
Um leilão também faz parte da festa. O item mais caro é um dos “hoverboards”, com preço inicial de US$ 18 mil.
“A produção fez alguns porque eles quebravam. Já vendemos outros e recebemos ofertas de até US$ 55 mil”, diz Desi Dos Santos, fundador da casa de leilões ScreenUsed – que, anos atrás, vendeu o único DeLorean usado no filme, por US$ 541 mil (há mais dois em posse da Universal). Serão aceitos lances de fora dos EUA.
Dois documentários inéditos serão exibidos durante as festividades. “Out of Time” fala sobre um dos DeLoreans da Universal que, por anos, ficou mofando na garagem dos estúdios e acabou salvo por fãs.
O segundo, “Back in Time”, que estreia nesta quarta na Netflix, traz entrevistas com pessoas importantes que participaram da trilogia. Uma delas é Bob Gale, coprodutor e corroteirista dos filmes, ao lado do diretor Robert Zemeckis.
“No primeiro rascunho, a máquina do tempo era uma câmara feita de uma geladeira”, diz Gale. “Tivemos uma proposta para usar um Mustang e receber US$ 75 mil de propaganda, mas Doc Brown não anda em Mustang!”
A dupla passou quatro anos tentando vender o projeto e ouviu um grande “não” da Disney. Um executivo achou que a trama era sobre incesto -quando McFly volta ao tempo, sua mãe, então uma jovem ingênua, se apaixona e beija o filho na boca.
O diretor de “Back in Time”, Jason Aron, levantou cerca de US$ 200 mil numa campanha on-line para terminar o documentário, que fará um tour por 15 cidades dos EUA. “Não haverá um quarto filme. Os fãs nem gostariam disso. O documentário é como uma sequência, feita por fãs e para os fãs.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Deixe sua opinião