O DeLorean adaptado do filme “De Volta para o Futuro”.| Foto: Wikimedia Commons

Às 21h29 desta quarta-feira (21), horário de Brasília, Marty McFly pousará na cidade californiana de Hill Valley, vindo diretamente de 1985 com o cientista Doc Brown e a namorada, Jennifer Parker, de carona num DeLorean transformado em máquina do tempo. Claro, isso é apenas ficção: “De Volta para o Futuro 2”, parte da trilogia que começou há 30 anos.

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Nesse momento, centenas de McFlys e Docs e DeLoreans modificados surgirão para um dos vários eventos organizados em Los Angeles pelos fãs, adeptos do colete vermelho de Marty (Michael J. Fox) e da cabeleira branca selvagem de Doc (Christopher Lloyd).

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As celebrações começam nesta quarta-feira (21), com um tour pelos estúdios da Universal – os ingressos de US$ 200 (cerca de R$ 770) estão esgotados –, e vão até domingo.

Na programação estão aulas com os criadores do “hoverboard” (o skate flutuante de Marty) e um passeio pela recriação de Hill Valley, em endereço mantido em segredo.

Um leilão também faz parte da festa. O item mais caro é um dos “hoverboards”, com preço inicial de US$ 18 mil.

“A produção fez alguns porque eles quebravam. Já vendemos outros e recebemos ofertas de até US$ 55 mil”, diz Desi Dos Santos, fundador da casa de leilões ScreenUsed – que, anos atrás, vendeu o único DeLorean usado no filme, por US$ 541 mil (há mais dois em posse da Universal). Serão aceitos lances de fora dos EUA.

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Geladeira

Dois documentários inéditos serão exibidos durante as festividades. “Out of Time” fala sobre um dos DeLoreans da Universal que, por anos, ficou mofando na garagem dos estúdios e acabou salvo por fãs.

O segundo, “Back in Time”, que estreia nesta quarta na Netflix, traz entrevistas com pessoas importantes que participaram da trilogia. Uma delas é Bob Gale, coprodutor e corroteirista dos filmes, ao lado do diretor Robert Zemeckis.

“No primeiro rascunho, a máquina do tempo era uma câmara feita de uma geladeira”, diz Gale. “Tivemos uma proposta para usar um Mustang e receber US$ 75 mil de propaganda, mas Doc Brown não anda em Mustang!”

A dupla passou quatro anos tentando vender o projeto e ouviu um grande “não” da Disney. Um executivo achou que a trama era sobre incesto -quando McFly volta ao tempo, sua mãe, então uma jovem ingênua, se apaixona e beija o filho na boca.

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O diretor de “Back in Time”, Jason Aron, levantou cerca de US$ 200 mil numa campanha on-line para terminar o documentário, que fará um tour por 15 cidades dos EUA. “Não haverá um quarto filme. Os fãs nem gostariam disso. O documentário é como uma sequência, feita por fãs e para os fãs.