Após uma semana de novidades, clássicos e debates, chega ao fim nesta quarta-feira (15), em Curitiba, a 5ª edição do festival Olhar de Cinema. O escolhido para fechar o evento, que exibiu cerca de 90 filmes, foi “A Comunidade”, do dinamarquês Thomas Vinterberg. A produção será exibida pela primeira vez no Brasil às 20h45 no Espaço Itaú.
“A Comunidade” foi exibido no último Festival de Berlim e se passa na Copenhague da década de 1970. Erik e Anna formam um casal de acadêmicos liberais que decide abrir as portas de sua casa para um grupo de amigos. Eles formam uma comunidade que começa promissora mas, aos poucos, vai desmoronando. Vinterberg foi, ao lado de Lars Von Trier um dos líderes do Dogma 95, movimento que na década de 1990 propôs um cinema sem artificialismos.
Da Mostra Competitiva ainda é possível assistir a três filmes. O documentário canadense “Gulîstan, Terra de Rosas” (Cineplex Batel, 16h30) retrata um grupo de mulheres que lutam contra o Estado Islâmico. O austríaco “Irmãos da Noite” (Cineplex Batel, 18h30) mostra a trajetória de ciganos búlgaros nos subúrbios de Viena. Já o chinês “Um Outro Ano” (Cineplex Batel, 17h15) compõe um retrato da vida na China a partir de uma série de jantares em família.
Entre os clássicos, haverá sessões de “A Cor da Romã” (Cineplex Batel, 15h), de Sergei Parajanov, “Como Era Verde meu Vale”, de John Ford (Cineplex Batel, 21h), e “Mouchette, a Virgem Possuída”, de Robert Bresson (Espaço Itaú, 14h15).
A Mostra Olhar Retrospectivo, que homenageia Luis Sergio Person, tem duas exibições: a cópia restaurada de “O Caso dos Irmãos Naves” (Espaço Itaú, 15h45) e “São Paulo SA” (Espaço Itaú, 18h).
A programação completa pode ser conferida no site do Olhar de Cinema. Os ingressos custam R$ 8 e R$ 4 (meia).
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?