Garotas vão atrás de homens em “S.O.S. Mulheres ao Mar 2”

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“Todo mundo busca um companheiro para a vida”, diz Chris D’Amato. “Eu não quero ficar sozinha e vou continuar procurando.” A diretora entrou no assunto de relações afetivas porque ele é o motor que move as três personagens de seu novo filme, “S.O.S.: Mulheres ao Mar 2”.

A comédia estreia em cerca de 500 salas brasileiras na próxima quinta-feira (22). Na semana passada, um grupo de jornalistas foi levado a Orlando, no estado da Flórida (EUA), para conversar com o elenco e conhecer alguns dos locais que serviram de cenário para o filme.

O primeiro “S.O.S.: Mulheres ao Mar” vendeu 1,8 milhão de ingressos e contava a história de Adriana (Giovanna Antonelli), uma escritora que ganha a vida legendando filmes pornôs. Ela achava que seu casamento ia bem até ser trocada por uma modelo mais jovem, mais magra e mais talentosa que ela.

Num impulso de salvar o relacionamento, Adriana decide viajar no mesmo cruzeiro pela Europa em que está o (ex-)marido com a atual mulher. Seu plano é reconquistar o homem e, para tanto, ela conta com a ajuda da amiga Luiza (Fabiula Nascimento) e de sua empregada doméstica Dialinda (Thalita Carauta).

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No cruzeiro, em meio a várias confusões, Adriana acaba conhecendo o estilista André (Reinaldo Gianecchini) e isto nem pode ser considerado um spoiler: ela acaba trocando o marido pelo estilista.

O segundo filme tem uma sinopse bem parecida. Desta vez, é André quem vai viajar num cruzeiro porque sua próxima coleção de roupas será apresentada a bordo do navio. Acontece que a modelo do momento é a ex-noiva de André, a mulher que ele largou para ficar com Adriana.

A top model está disposta a reconquistar André e Adriana percebe a tensão no ar. Mais uma vez, ela pega Luiza e Dialinda para enfrentar outro cruzeiro, desta vez pelo Caribe. Adriana não quer perder André. Dialinda quer casar com um americano para continuar vivendo nos EUA. Luiza dá sinais de cansaço da vida de “pegação” – ela é diretora de elenco e “testa” atores potenciais – e se vê apaixonada por um homem mais novo.

As três mulheres, de um jeito ou de outro, estão atrás de um companheiro.

Daí o comentário da diretora Chris D’Amato durante a entrevista no Loews Portofino Bay Hotel, em Orlando.

A certa altura da conversa, Chris contou ter saído de um relacionamento de 13 anos há relativamente pouco tempo.

Dois meses depois do fim, o homem apareceu com outra namorada. “Homem não sabe ficar sozinho, mulher sabe e precisa disso”, diz Chris.

Essa informação é importante porque, no filme, Chris está falando sobre mulheres e homens. Sua experiência pessoal e sua visão de como as coisas funcionam aparecem em “S.O.S. 2”.