“Joy” parece uma versão modernizada da história da Cinderela, em que no lugar de um príncipe encantado a mocinha vai atrás de seu próprio negócio. O subtítulo em português (“O Nome do Sucesso”) não procura disfarçar isso.
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A trama é baseada na vida real da inventora de um esfregão que saiu do nada, passou por algumas dificuldades e triunfou no final. Mais esquemático impossível.
Quem a interpreta é Jennifer Lawrence. A direção é de David O. Russell, o mesmo dos dois melhores filmes recentes da atriz, “O Lado Bom da Vida” (2012) e “Trapaça” (2013), ambos com Bradley Cooper, que também está em “Joy”. Mas o parágrafo inicial é um resumo muito mal-humorado. “Joy” é mais do que isso.
Como nos filmes anteriores de Russell, traz uma mistura de estilos que desafia os gêneros clássicos do cinema, além de algumas de suas marcas: uma família confusa, barulhenta e que mais puxa o tapete do que traz conforto aos seus membros; músicas bem escolhidas; cenas surpreendentes; e ótimos diálogos.
Joy é a filha mais nova e mora na casa da família depois que seu próprio casamento acabou. Todo mundo vive nas suas costas. Quando acontece de ela criar o tal esfregão revolucionário, toda a família entra no negócio.
No caminho, Joy se associa a uma empresa de trapaceiros que quer roubar seu modelo, vai à falência e se ergue com trabalho e esperteza. O sonho americano, sem tirar nem por.
Deve ter poucas versões de Cinderela menos sexy do que essa. Mas não importa se essa gata borralheira não quer romance, o filme é bom de ver.
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