O diretor Miguel Mendes escolheu Brisotto entre os mais de 60 portadores de paramiloidose que entrevistou para seu filme. O cineasta diz que encontrou na enfermidade “uma desculpa perfeita para falar da história da globalização”, uma vez que a doença, de origem portuguesa, foi disseminada no período do colonialismo.
A viagem, nesse sentido, não segue apenas países de colonização portuguesa, mas centra seu início em locais que têm algum foco da enfermidade. O diretor viajou com Brisotto, saindo de Portugal, para Índia, Nepal, China, Japão e Estados Unidos.
Com sintomas avançados da doença, entre perda da sensibilidade à temperatura, dificuldade de digestão e alterações no funcionamento do intestino, o ator contou com apoio da irmã, que o acompanhou no percurso.
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