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“Suffragette” retrata a luta das mulheres pelo direito ao voto | Divulgação/
“Suffragette” retrata a luta das mulheres pelo direito ao voto| Foto: Divulgação/

“Suffragette”, estrelado por Meryl Streep, Carey Mulligan e Helena Bonham Carter, é o destaque do primeiro dia do 59º Festival de Cinema de Londres (LFF). O filme conta a história do período sufragista, no início do século 19, liderado por Emmeline Pankhurst (Streep), pelo direito de voto para as mulheres e mudanças das leis de trabalho e guarda dos filhos.

Filme tem paralelos com nova onda feminista

“Suffragette” é uma imersão em Londres do início dos anos 1900

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A diretora Sarah Gavron (em seu segundo filme depois de “Brick Lane”) e roteirista Abi Morgan (“Shame”, “A Dama de Ferro”) escolheram focar a história nas mulheres trabalhadoras que transformaram o movimento, antes pacífico, em desobediência civil. Pankhurst, uma das fundadoras do movimento, aparece por apenas alguns momentos para inspirar as mulheres, e o sufrágio toma forma através da luta das lavadeiras Maud (Carey Mulligan) e Violet (Anne-Marie Duff), e a farmacêutica Edith (Helena Bonham Carter) .

Maud é uma personagem de ficção, baseada em cartas e relatos da época. Nascida e criada em uma lavanderia no leste de Londres, aceita a vida que tem como a única opção que há. Trabalha turnos de doze horas por dia desde os sete anos, tem marido e um filho. Um dia, quando está no centro de Londres entregando um pacote a pedido de seu chefe, participa involuntariamente de um dos primeiros protestos violentos do movimento - a destruição de vitrines de luxo em Regent Street.

As mulheres do sufrágio mostram a Maud que há uma outra vida possível, uma em que mulheres tenham os mesmos direitos que os homens - tanto no trabalho, quanto em casa. Esta luta, vista como muito a frente de sua época, foi brutalmente reprimida pelo governo e polícia. Maud, mesmo sabendo das possíveis consequências de suas ações, decide se alistar ao grupo e participar de atentados a bomba e protestos violentos.

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